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#1 | O Hodler: A morte do dólar

Imagem com Isac Honorato com fundo escrito Hodler

Olá, Hodlers!

Bem-vindos à nossa primeira edição de “O HODLER”, a melhor – isso se chama confiança, até porque estamos na primeira edição – newsletter do mercado crypto brasileiro.

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Sou Isac Honorato, fundador do Cointimes, e nessa newsletter vou trazer alguns insights e compartilhar um pouco da minha visão de mercado.

Então, sente-se, pegue um café e vamos usar os próximos 5 minutos de maneira valiosa.

Vem junto nessa jornada! Hoje, vamos começar falando da possível – ou já escrita – morte do dólar e analisar um pouco o mercado.


📜 De volta no tempo e a morte das moedas

Dinheiro, grana, bufunfa, dindim… seja qual for o nome que você dê, ele tem sido o centro das atenções e o motor da economia desde tempos imemoriais.

Desde o início da civilização, o dinheiro tem sido pilar e motor do homem. Ele evoluiu ao longo dos séculos, passando por diferentes formas e funções, como moedas de metal, papel-moeda, e, agora, as criptomoedas.

A história do dinheiro é fascinante, mas ela nos mostra que nenhuma moeda é eterna. Estima-se que mais de 3.000 moedas diferentes já existiram no mundo!

Só no Brasil, desde a época colonial, tivemos o Réis, o Cruzeiro, o Cruzado, o Cruzeiro novamente, o Cruzeiro Real e, finalmente, o Real atual.

Nos Estados Unidos, antes do dólar, havia o Continental Currency e as moedas coloniais, emitidas pelas Treze Colônias.

Ao longo da história, vimos moedas nascerem e morrerem. As moedas podem “morrer” ou perder seu valor e relevância por várias razões. Alguns dos principais motivos incluem: mudanças políticas, hiperinflação ou revoluções tecnológicas.

Ora, ora, acho que temos um Sherlock Holmes aqui. Será que estamos vivendo esses 3 pontos cruciais hoje? Peter Schiff acha que sim.

🚨 Notícias recentes: Peter Schiff soa o alarme!

Peter Schiff é um investidor americano, autor e personalidade da mídia que ficou conhecido por suas previsões pessimistas sobre a economia dos EUA.

Ele é CEO da Euro Pacific Capital Inc, uma empresa de corretagem e investimentos em Nova York, e é um forte defensor do ouro como investimento. Schiff tem sido um crítico ferrenho das políticas econômicas do governo dos EUA e acredita que a economia americana está à beira de um colapso.

O homem tem um recado urgente para todos nós: é hora de se livrar dos dólares americanos!

Ele acredita que o status do dólar como moeda de reserva está em risco e alerta que o padrão de vida americano também está ameaçado. Segundo ele, a melhor maneira de minimizar as perdas pessoais é se desfazer dos dólares e dos ativos financeiros denominados em dólares.

Schiff destaca que diversos países, incluindo Arábia Saudita e nações do sudeste asiático, estão tomando medidas para reduzir a dependência do dólar americano. A Turquia também tem feito esforços para diminuir a dependência de sua moeda frente ao dólar.

Até nosso país está se movimentando! Recentemente, Brasil e China anunciaram que estão caminhando para firmar um acordo que permitirá que as transações bilaterais sejam feitas sem passar pelo dólar.

Além disso, Schiff alerta que a economia americana está à beira do maior desastre econômico de sua história, indicando que estamos prestes a enfrentar uma crise financeira maior do que a última.

A última seria a crise de 2008, que deu início ao surgimento do Bitcoin, mas esse é papo para uma outra newsletter.

💩 O problema começou em 1971

Muitos dos problemas relacionados ao dólar e ao sistema financeiro internacional tiveram origem no fim do padrão-ouro em 1971. Antes disso, o sistema de Bretton Woods, estabelecido em 1944, vinculava as moedas ao dólar, e o dólar dos EUA tinha um lastro em ouro fixado em US$ 35 por onça troy.

Em 1971, o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, anunciou a suspensão temporária da conversibilidade do dólar em ouro, que mais tarde se tornou permanente.

Essa medida, conhecida como “Choque Nixon” ou “Nixon Shock”, efetivamente encerrou o padrão-ouro e deu origem ao sistema de taxas de câmbio flutuantes que temos hoje.

Quando o dólar deixou de ter lastro em ouro, isso permitiu que os EUA e outros países começassem a imprimir dinheiro sem limitações de reservas de ouro. Essa flexibilidade tem seus benefícios, como a capacidade de gerenciar crises econômicas como foi a do COVID, mas também pode levar a problemas como inflação, instabilidade cambial e desequilíbrios comerciais que é o resultado disso.

Fica muito claro quando olhamos o gráfico abaixo.

🔮 Previsões e possíveis consequências

Embora seja difícil prever com precisão o momento da eventual queda do dólar, o cenário atual sugere que estamos caminhando nessa direção. As consequências dessa queda serão sentidas em todo o mundo e podem incluir desafios econômicos, políticos e sociais.

No entanto, isso também pode ser uma oportunidade para o ouro e as criptomoedas, como o Bitcoin e outras moedas digitais, assumirem um papel ainda mais importante na economia global.

A adoção em massa das criptomoedas e a crescente demanda por ativos digitais podem ser o catalisador para uma mudança significativa no equilíbrio do poder econômico mundial. À medida que o dólar perde força, as criptomoedas podem se tornar cada vez mais atraentes como meio de troca e reserva de valor.

O cenário é incerto, mas uma coisa é clara: a história do dinheiro está prestes a dar mais um passo evolutivo. E nós, como participantes do mercado cripto, estamos na vanguarda dessa mudança.


👀 Passando o olho no mercado

Vamos falar sobre o que está rolando no mercado nesse momento? A gente sabe que somos Hodlers, mas fica difícil resistir à tentação de dar uma olhadinha no que está acontecendo, principalmente se você faz algumas operações específicas. 🕵️‍♀️

Na minha visão, algo está bem claro: o pior já passou e são os dados que estão dizendo isso.

De acordo com a métrica on-chain MVRV, parece que já encontramos o fundo e, historicamente, segundo esse indicador, não voltamos a buscá-lo até o próximo ciclo.

Então, para os Hodlers de plantão, agora é um momento de acumulação pensando no médio e longo prazos. 📈

No curto prazo, estou de olho em dois pontos importantes: a dominância do Bitcoin e uma forte decisão de preço.

A dominância vem encontrando uma resistência firme no longo prazo, que já foi testada algumas vezes e, mais uma vez, foi rejeitada na região dos 48%.

Tudo indica que vamos buscar regiões menores nas próximas semanas, o que vai impactar o preço do Bitcoin e das altcoins.

O preço do bitcoin fez um grande rally nas últimas horas e quebrou a resistência de US$30 mil, chegando a R$152 mil no Brasil.

Estávamos alguns dias esperando uma grande decisão, com preço lateralizado e volume diminuindo.

A principal crypto do mercado vem fazendo topo e fundos ascendentes no gráfico semanal e se mantendo em uma tendênciaa de alta em nos tempos maiores.

Os próximos alvos estão nas faixas dos $34K e $35K que foi a última região de suporte antes da queda que é exatamente o ponto 0.382 da Fib.


E aí? Curtiu esse formato?

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

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