Bem-vindos à mais uma edição do “O HODLER”, a melhor newsletter do mercado crypto brasileiro.
Hoje é dia de falar de coisa boa, de Tekpix? Não, de MEMECOIN!
No mundo das criptomoedas, há uma categoria peculiar que tem chamado a atenção tanto dos entusiastas quanto dos investidores: as memecoins.
Nesta edição da nossa newsletter, vamos abordar essas belezinhas e tentar responder algumas perguntas.
🤔 O que é uma memecoin?
Memecoins são criptomoedas que surgiram a partir de memes e brincadeiras da internet. Elas costumam ser criadas com o objetivo de gerar humor e entretenimento, mas algumas delas acabam ganhando valor de mercado e chamando a atenção dos investidores.
As memecoins geralmente não possuem uma proposta tecnológica avançada ou um objetivo claro, diferentemente das criptomoedas tradicionais como Bitcoin e Ethereum.
Sério, elas são PIADAS!
💡 Como surgiram?
A primeira memecoin, Dogecoin (DOGE), surgiu em 2013 como uma paródia do Bitcoin. Ela foi desenvolvida e criada pela dupla dinâmica: Jackson Palmer e Billy Markus.
A Dogecoin utilizava o meme do cachorro Shiba Inu como logo e rapidamente ganhou popularidade na internet. Com o tempo, o valor da Dogecoin começou a subir e a moeda passou a ser negociada no mercado, tornando-se uma das criptomoedas mais conhecidas.
Resultado? Uma grande piada e uma grande valorização. Bota valorização nisso.
O único pilar para essa valorização
As memecoins não tem fundamento sólido por trás de sua criação, como tecnologias avançadas ou propostas revolucionárias, há um elemento crucial que impulsiona seu sucesso: a comunidade.
As comunidades em torno das memecoins são entusiastas e dedicadas, o que acaba por ser um diferencial importante para o crescimento e a sustentação dessas criptomoedas.
Esses ativos devem muito do seu sucesso ao engajamento e ao apoio das comunidades que se formam em torno delas. Muitas vezes, os membros dessas comunidades defendem e promovem suas moedas favoritas, criando uma rede de suporte que pode impulsionar o valor dessas criptomoedas – ou puramente grupos de pump and dump, nunca sabemos.
As comunidades se organizam principalmente nas redes sociais e fóruns, onde compartilham notícias, ideias e estratégias relacionadas às memecoins. Além disso, a cultura da internet e o humor são elementos que aproximam os membros dessas comunidades, criando um ambiente propício para a divulgação e popularização das memecoins.
A MemeSeason
Nos últimos dias vimos diversos projetos de Memecoins viralizarem no mercado, como a PEPE que valorizou incríveis 3597.92% em apenas 30 dias.
PEPE é uma memecoin deflacionária lançada na rede Ethereum. A criptomoeda foi criada como uma homenagem ao meme da internet Pepe the Frog, criado por Matt Furie, que ganhou popularidade no início dos anos 2000.
Objetivo? Nenhum! É só uma piada!
Outra crypto criada puramente para entreter nós meros mortais, foi a TURBO.
O Turbo Token (TURBO) é uma criptomoeda baseada em meme que foi criada com um mascote de sapo futurista, através de um experimento em que um sistema de inteligência artificial, GPT-4, foi desafiado a criar a próxima grande memecoin com um orçamento de $69.
O fundador do projeto se comprometeu a seguir todas as instruções fornecidas pela IA e documentar o processo. O Turbo Token possui um mascote de sapo futurista e ganhou impulso graças ao entusiasmo de sua comunidade. O projeto serve como um exemplo do potencial da criatividade guiada por IA no mundo das criptomoedas.
Deu para entender? PIADA!
🚀 Principais memecoins do mercado
Algumas memecoins que se destacam no mercado são:
- Dogecoin (DOGE): como mencionado, é a primeira e mais popular memecoin.
- Shiba Inu (SHIB): criada em 2020, é considerada a “Dogecoin Killer” por sua comunidade e tem um logo similar ao da Dogecoin.
- Floki Inu (FLOKI): inspirada no cachorro do CEO da Tesla, Elon Musk, a Floki Inu foi criada em 2021 e também ganhou popularidade.
⚠️ Não veja memecoin como investimento
É importante lembrar que, apesar do sucesso de algumas memecoins e de grandes valorizações, elas não devem ser consideradas investimentos sólidos.
O mercado das memecoins é extremamente volátil e sensível, e os preços podem sofrer grandes variações em um curto espaço de tempo, como é o caso da PEPE que amanheceu com uma queda de 30% na últimas 24hrs.
Investir em memecoins pode ser arriscado e você precisa mais contar com a sorte que qualquer coisa.
De olho no mercado
Bitcoin começa a semana em queda para $27.900 após falha em romper $30.000. Estamos em uma grande zona cinzenta já faz oito semanas no 0.2 da Fibbo e com zero previsões de saída dessa região com o RSI em tendência de baixa e o volume lateralizado.
Já a segunda maior crypto do mercado – o meu queridinho – ETH está querendo voar e não quer parar.
O ativo deu uma recuada nas duas últimas semanas acompanhando o mercado, mas continua com uma forte tendência de alta na sua capitalização de mercado e extremamente forte frente ao Bitcoin.
Se preparem porque vamos viver as próximas semanas bem água de salsicha sem muitos grandes alardes.
Esperamos que esta edição tenha esclarecido um pouco mais sobre o fenômeno das memecoins. Fique ligado para mais informações e novidades sobre o mundo das criptomoedas!
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Até a próxima edição!