O executivo do JP Morgan argumentou que a indústria não se desenvolveu o suficiente para ser utilizada em escala e suportar “transações sérias” de alto valor.
Umar Farooq, head da divisão de ativos digitais e blockchain da JP Morgan, disse que a maioria dos cripto ativos no mercado são “lixo,” e que os casos de uso reais para criptomoedas ainda não se materializaram completamente, como relatado originalmente pela Cointelegraph.
Em 29 de agosto, Farooq disse em um painel de discussão no Seminário Green Shoots da Autoridade Monetária de Singapura (MAS) que a regulamentação ainda não acompanhou a indústria em expansão, o que está desencorajando a participação de muitas instituições financeiras convencionais (TradFi).
De acordo com o CoinMarketCap, atualmente existem mais de 20.780 criptomoedas e tokens, sobre os quais Farooq opina que a maioria não possui utilidade:
“A maior parte das criptomoedas ainda é lixo, com exceção de algumas dezenas de tokens, tudo o mais ou é ruído ou, francamente, vai simplesmente desaparecer.”
O executivo do JP Morgan argumentou ainda que a indústria não se desenvolveu o suficiente para ser usada em escala para suportar “transações sérias” de alto valor entre instituições TradFi, ou para hospedar produtos como depósitos simbólicos (um depósito bancário existente mantido como uma responsabilidade contra instituições depositárias).
Farooq sugeriu também que é necessário que “todas essas coisas amadureçam para que possamos realmente fazer coisas com elas. No momento, simplesmente ainda não estamos lá, a maior parte do dinheiro que está sendo usado na Web3.0 hoje, na infraestrutura atual, é para investimentos especulativos.”
Embora o JP Morgan tenha se tornado relativamente amigável ao mercado cripto nos últimos anos, o gigante bancário está concentrado principalmente na tecnologia da blockchain e em como ela pode ser usada para melhorar especificamente os serviços TradFi.
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