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Reforma financeira dos EUA, mas ainda há tempo de evitar a crise?

crise financeira de 2008

A crise financeira de 2008 danificou gravemente a economia dos EUA. Para evitar o colapso, o dinheiro dos contribuintes americanos foram usados em centenas de bilhões de dólares para salvar as instituições financeiras do país. 

Milhões de pessoas perderam seus empregos, casas e meios de subsistência.

Donald Trump ‘eviscerou’ muitas das proteções e salvaguardas implementadas após o ‘acidente’, expondo o povo americano e nosso sistema financeiro a riscos catastróficos mais uma vez.” Michael Bloomberg.

Como o candidato a presidência dos EUA, Michael Bloomberg (Mike) desfará o dano que Trump causou? Mike reformará Wall Street e colocará o sistema financeiro em funcionamento para todos os americanos.

Por fim, Mike promoverá uma concorrência saudável em serviços financeiros, criando uma “caixa de proteção regulatória“, onde as startups podem testar conceitos e fornecer uma estrutura reguladora clara para as criptomoedas, essa é a ideia de plano de reforma financeira de Michael Bloomberg.

A proposta de Michael Bloomberg

Michael Bloomberg, bilionário, ex-prefeito de Nova York que virou candidato a presidência dos EUA, mal começou sua campanha em 2020, e já está falando sobre bitcoin, criptomoedas e seu plano de reforma financeira.

No ano passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez do bitcoin e das criptomoedas uma questão eleitoral em 2020 quando twittou sua oposição ao bitcoin, criptomoedas e o projeto Libra planejado pelo gigante da mídia social Facebook.

Para isso, o Facebook decidiu criar um órgão independente na Suíça, Associação Libra, para fugir da regulação e criticas americanas.

Bloomberg, que criticou todos os lados no primeiro debate sobre candidatos democratas em que participou ontem à noite, onde lançou um plano de reforma financeira que promete fornecer “uma estrutura reguladora clara para as criptomoedas.”

As criptomoedas se tornaram uma classe de ativos no valor de centenas de bilhões de dólares, mas a supervisão regulatória permanece fragmentada e não desenvolvida“, diz o plano de Bloomberg. 

Para todas as promessas das ofertas de blockchain, bitcoin e moedas iniciais, também há muito hype, fraude e atividade criminosa.”

A comunidade de bitcoin, criptomoedas e blockchain dos EUA há tempos pede aos reguladores que esclareçam as regras para as criptos, embora alguns tenham optado por mudar para regiões mais amigáveis, como a Libra do Facebook.

Os planos de Bloomberg também incluem a reforma do setor financeiro americano, que inclue forçar os bancos a deter significativamente mais capital em seus balanços e um imposto sobre transações financeiras que pode custar trilhões de dólares em Wall Street e aumentar o escrutínio regulatório das atividades financeiras.

Mas isso evitará a próxima crise?

Ter um candidato americano que expõem claramente que quer regular as criptomoedas, é um passo importante para disseminação do bitcoin e outros criptoativos e traz luz para os governantes brasileiros tentarem seguir o mesmo caminho de uma regulação no Brasil, para não deixar ambiguidade igual acompanhamos nos comunicados da Receita Federal.

Mas ao mesmo tempo que é um passo importante para comunidade cripto, a regulação americana, mas nos perguntamos se ainda há tempo de uma reforma financeira americana antes da próxima crise estourar?

A aceleração da crise mundial se intensificou nos últimos dois meses por conta no coronavírus (COVID-19) na China.

Como autoridades da China e do mundo mobilizando seus recursos para conter o custo humano do novo surto de pneumonia por coronavírus, muitas empresas estão apenas começando a avaliar os efeitos econômicos, assim como os governos.

A China representa mais de 16% do PIB global e desempenha um papel crítico em muitas cadeias de suprimentos globais, como o Brasil. A China é o principal destino das exportações brasileiras, segundo o Indicador de Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getulio Vargas (FGV), com 27,8% dos produtos exportados pelo Brasil.

Com o governo americano injetando mais capital após a crise de 2008, e o governo chinês recentemente injetando mais ¥ 1,2 trilhão yuans no mercado e, também a desaceleração do PIB chinês que já vem desde 1991, somando esses fatores, vemos que apesar da boa vontade do candidato americano, a próxima crise mundial parece irreversível.

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