O fã de Bitcoin e CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, não para de levantar dinheiro para aumentar ainda mais sua posição na maior criptomoeda do mercado. Agora, sua empresa vai vender até 1 bilhão de dólares das suas próprias ações, e parte disso pode ser convertido em BTC.
De acordo com o documento divulgado pela MicroStrategy na segunda-feira (14), a companhia poderá vender um “valor indeterminado de ações ordinárias classe A de vez em quando em uma ou mais ofertas” até um limite de US$ 1.000.000.000.
Saylor e sua corrida ao Bitcoin
Peter Schiff, um conhecido hater do bitcoin foi rápido ao criticar a atitude do CEO da MicroStrategy, tuitando:
“Você é realmente louco. Se o #Bitcoin realmente for tão bem-sucedido quanto você afirma, a #MicroStrategy já possui mais do que o suficiente para enriquecer todos os seus acionistas. Suas ações não combinam com suas palavras. Esses são atos de desespero para evitar que o Bitcoin caia, comprando o máximo que puder.”
No entanto, o entusiasta do ouro pode não estar enxergando um paralelo com as antigas corridas ao metal precioso em épocas de crise. Em um ataque especulativo contra o dólar, basicamente Saylor se protege cada vez mais da inflação e usa o acesso a juros baixos para ganhar ainda mais dinheiro enquanto os riscos estão protegidos por uma empresa lucrativa.
Conforme lembrado por Adam Back, CEO da Blockstream, no Twitter, Michael Saylor foi o investidor que acumulou ações da Apple quando apenas custava centavos com a mesma convicção que está mostrando hoje com o bitcoin.
A empresa também anunciou na segunda-feira que concluiu uma oferta de US$ 500 milhões de notas seniores com garantia de 6,125% e os recursos serão usados para comprar mais bitcoins. Ao preço atual, a receita bruta desta oferta poderia chegar a 12.500 BTC. Isso aumentaria as participações totais de bitcoin da Microstrategy para mais de 100.000 BTC.
O prospecto da empresa apresentado à SEC descreve:
“A Microstrategy segue duas estratégias corporativas na operação de seus negócios. Uma estratégia é adquirir e manter bitcoin e a outra estratégia é aumentar nosso negócio de software de análise corporativa.”
“Vemos nossas participações de bitcoin como participações de longo prazo e não planejamos nos envolver em negociações regulares de bitcoin e não protegemos ou celebramos contratos de derivativos com relação às nossas participações de bitcoin, embora possamos vender bitcoin em períodos futuros como necessária para gerar caixa para a gestão de tesouraria e outros propósitos corporativos em geral”, detalhou a empresa.
A Microstrategy observou ainda: “Também estamos explorando oportunidades para aplicar tecnologias relacionadas ao bitcoin, como análise de blockchain em nossas ofertas de software.”
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Gustavo Marinho
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