Nos últimos sete dias os investidores tiveram a oportunidade de ver claramente que o preço do Bitcoin está pautado pelos avanços e retrocessos na economia americana e em como os reguladores lidam com o fantasma da recessão. Uma olhada no gráfico de como o preço do Bitcoin se comportou nesta semana reflete nitidamente isso.
O BTC vinha negociando lateralmente mantendo seu valor na faixa de US$ 19 mil no sábado, 08 e se manteve assim até que a semana começou a avançar e o preço então recuou para a faixa de US$ 18 mil com os investidores temerosos com a divulgação dos dados referentes ao índice de preços ao consumidor dos EUA, o chamado CPI, cujo relatório foi publicado na quinta-feira (13).
Na fatídica quinta-feira, 13, os dados da inflação vieram acima do esperado e isso afetou fortemente os ânimos dos investidores e causaram uma queda brusca no BTC. No entanto, logo após a queda, os touros conseguiram recuperar parte do valor do BTC que fechou a semana praticamente no zero-a-zero com uma leve queda de 1% ao longo dos últimos 7 dias.
Isso reforça o que temos falado: Não há perspectivas de alta no curto prazo. Portanto, nesta semana que começa o Bitcoin deve continuar negociando lateralmente no intervalo entre US$ 18 mil e US$ 22 mil, sem grandes chances de movimentos abaixo destes níveis.
A queda na quinta-feira (13) foi importante para mostrar que há uma forte zona de compra entre US$ 17,500 e US$ 18 mil, praticamente estabelecendo a faixa como um fundo para o preço do Bitcoin. Isso é positivo pois indica que dificilmente o BTC será negociado abaixo deste nível, tornando a área uma zona de compra favorável para holders e investidores de longo prazo.
Portanto, os níveis a serem observados continuam os mesmos: a faixa de US$ 18 mil como suporte e a áreas de US$ 20 mil à US$ 22 mil como resistências.
Essa análise foi escrita por especialistas em criptomoedas da Bybit e enviada ao Cointimes.