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Analista da Bloomberg: Bitcoin pode ter uma alta parabólica em 2021

Analista da Bloomberg

Por melhor que tenha sido o desempenho do Bitcoin em preço este ano, o estrategista sênior de commodities da Bloomberg, Mike McGlone, ainda acredita em uma alta parabólica em 2021. Veja a seguir as razões para uma grande alta similar a 2013 e 2017 no próximo ano de acordo com o analista.

Mike McGlone, estrategista da Bloomberg: “Bitcoin deve converter a resistência de US$ 14 mil em suporte”

É inegável que estamos em uma tendência de alta com o bitcoin alcançando topos de preço cada vez maiores desde 2019, mesmo em dólares. No Brasil, em parte por conta do real enfraquecido, a criptomoeda já alcança máximas históricas.

Apontando para o gráfico anual de preços do btc em dólar, o estrategista sênior de commodities da Bloomberg Mike McGlone afirma que uma baixa acima da última, seguida por outra subida mais alta poderia ser o suficiente para um crescimento parabólico de preços. A análise também leva em conta a oferta decrescente e uma média móvel de preço médio anualizado, como motivos que sustentam a previsão.

Anos que seguem o halving do Bitcoin costumam ter fortes altas. Fonte: Bloomberg Intelligence.
Anos que seguem o halving do Bitcoin costumam ter fortes altas. Fonte: Bloomberg Intelligence.

Pela primeira vez, Bitcoin está menos arriscado que Nasdaq 100

Na edição de novembro do relatório Bloomberg Crypto Outlook, escrito por McGlone, diversas métricas foram analisadas e concluem que um cenário macroeconômico favorável apoiam a reserva de valor digital.

“O uso crescente de tesouros corporativos é parte da maré crescente e um atributo único do Bitcoin.”, lê o documento.

Por causa do halving, que aconteceu em maio deste ano, o aumento anual da oferta de bitcoins vai cair para 2% no próximo ano, diz o relatório. A demanda, por sua vez, é impulsionada pelo aumento do valor de mercado da moeda.

McGlone, como estrategista sênior de commodities da Bloomberg, passou grande parte de sua carreira analisando a oferta versus a demanda no mercado de commodities. Poucos entendem a dinâmica do limite máximo de 21 milhões de bitcoins e a recompensa do bloco decrescente melhor do que McGlone.

Por fim, usando volatilidade como parâmetro, o criptoativo está ganhando vantagem em relação ao Índice de ações Nasdaq 100 em retornos ajustados pelo risco. O Nasdaq 100 é um índice que reúne 100 das maiores empresas não financeiras da bolsa americana Nasdaq.

“A medida de risco de 60 dias do Bitcoin está na extremidade inferior de seu alcance contra o Nasdaq, que se inclina em favor à valorização da criptomoeda, se a história servir de guia.”, finaliza.

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