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Apreensão de notas falsas cresce 20% no Brasil e supera os 400 mil

nota de 100 com moedas do lado

Se você ainda carrega dinheiro no bolso, é possível que ele seja falso. Isso porque dados do governo indicam um aumento no número de notas falsas apreendidas entre 2021 e 2022, e os números para 2023 continuam altos.

O primeiro trimestre do ano ainda nem terminou e as autoridades já conseguiram apreender mais de 38 mil notas falsas em circulação no Brasil.

A nota favorita dos criminosos é a de R$100, representando 40% das notas falsas, seguida pela de R$200 com 24,86%, e respectivamente as notas de R$50, R$20, R$10, R$5 e R$2.

Todas as apreensões e retenções equivalem a quase 4 milhões de reais falsos em circulação no primeiro trimestre de 2023.

Aumento de quase 20% em notas falsas

Já em todo o ano de 2022, foram apreendidas 401.614 notas, totalizando incríveis R$32 milhões falsos em circulação. A nota favorita dos copiadores continua sendo a de R$100, representando 29,12%, com a nota de R$200 em segundo lugar com 14,78%.

Isso representa um aumento de 19,27% no número de notas apreendidas e 7,5% no valor total entre 2021 e 2022.

Olhando para a série histórica, podemos perceber que os números de notas apreendidas estavam na média de 471 mil apreensões por ano, tendo caído para apenas 336.722 em 2021.

Mas não foi só o Banco Central do Brasil que observou o número de notas falsas cair no mesmo ano: o Banco Central Europeu teve sua mínima histórica com apenas 347 mil notas falsas apreendidas.

Provavelmente, as medidas de isolamento social, que se intensificaram em 2021, ajudaram na diminuição das falsificações, visto que boa parte do comércio físico foi impedido de trabalhar.

Corrupção bilionária na fonte da impressão do dinheiro brasileiro

Se os números da falsificação de dinheiro efetuada por cidadãos comuns assustam, a corrupção no Estado brasileiro, que emite o dinheiro, é de outra magnitude.

Notas de 100 reais na Casa da Moeda
Notas de 100 reais na Casa da Moeda

Em 2019, a Justiça condenou a mais de 10 anos de prisão funcionários públicos da Casa da Moeda (que imprime nossas notas), da Receita Federal e da gráfica SICPA. Segundo a Justiça, um contrato de R$3,3 bilhões com a Casa da Moeda foi feito de maneira ilícita, com um dos funcionários tendo recebido R$15 milhões para dar aval a fraude.

Já em 2011, os funcionários da Casa da Moeda descobriram, por mero acaso, que R$5 mil haviam sumido.

O atual presidente da Casa da Moeda foi denunciado por suspeita de fraude pelo MPF, apesar de não ter sido preso ou virado réu, segundo notícia do Portal R7

Bitcoin e o fim da corrupção na moeda

Toda essa corrupção com o dinheiro do povo foi um dos motivos que levou à criação do Bitcoin.

A moeda virtual é assegurada pela tecnologia do “blockchain”, permitindo a verificação dos valores gerados de forma pública e aberta.

A criptomoeda também re-introduziu a ideia de “senhoriagem” às massas, na qual qualquer pessoa poderia ajudar a gerar dinheiro (bitcoin) e receber a diferença entre o valor nominal e o custo de emiti-lo.

Utilizando o Bitcoin também eliminá-se a chance de falsificações ou chargebacks, pois toda moeda é matematicamente verificável, impedindo-se a falsificação. 

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