O Banco Central do Brasil (BC) anunciou em live o lançamento da nova cédula de R$200 que já entrou circulação, segundo Roberto Campos Neto – presidente do BC.
“O Real completou em julho deste ano 26 anos e é o segundo padrão mais longevo do Brasil, apenas atrás do “mil réis””, disse Campos Neto.
A nova cédula vem com 8 elementos de segurança, todos eles disponíveis no site oficial do Banco Central do Brasil.

“Os elementos que são trabalhados nessa cédula de R$200, alguns deles podem ser encontrados, por exemplo, na cédula de R$20. Aqui o cuidado foi na segurança e na composição desse conjunto, a gente vai verificar elementos que estão nas outras cédulas”,
afirmou Carolina – diretora administrativa do Banco Central.
A nota terá o mesmo tamanho da cédula de R$20 (14,2cm x 6,5cm), pois as máquinas de R$100 já estarão ocupadas e foi decidido usar a impressora que produz a nota de R$20.
“A utilização do formato da cédula de 100 reais não permitiria a inclusão dos elementos de segurança escolhidos sem a adaptação de equipamento e investimentos na Casa da Moeda. Também se evitou que a nova cédula tivesse que ser produzida na mesma linha da cédula de 100 reais, o que implicaria interrupção na produção desta denominação.”
afirmou o BC.

Onde encontrar as novas cédulas?
Segundo entrevista dada à imprensa, a nova cédula será distribuída onde o Banco Central do Brasil tem sede. Ou seja, a cédula chegará primeiro nas capitais de:
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Minas Gerais
- Bahia
- Pernambuco
- Ceará
- Pará
- Rio Grande do Sul
- Paraná
O Banco do Brasil ajudará a distribuir as cédulas para o interior do país.
A cédula mais cara a ser produzida, culpa do dólar?
Outra curiosidade revelada é o custo da nova cédula. A nova cédula será a mais cara já produzida. Segundo o BC, ela custará R$325 por milhão de cédula, enquanto a nota de R$100 custa apenas R$280.
Um dos culpados pelo aumento de preço na produção de notas pode ser a própria desvalorização do real.
Respondendo a um questionamento da imprensa sobre o preço da nova nota, Carolina Barros afirmou que o custo elevado se deve aos insumos importados “Neste caso a gente trabalha com insumos importados … e esses preços estão sujeitos a variação.”
Ao comentar sobre a necessidade da nova cédula, o BC destacou:
“O fato de estarmos lançando esta nova cédula é tão somente para que a gente consiga honrar todas as necessidades de saque por parte da população. Percebam, o BC não podia ‘pagar para ver’, se tem demanda da população por papel moeda, é papel do Banco Central atender. Isso não tem relação com a inflação no nosso país, que segue baixa e estável.”
Não teremos o vira-lata caramelo, por enquanto
Em resposta ao questionamento sobre o lançamento de uma possível versão da nota para colecionadores e numismatas, o Banco Central respondeu que não prevê o lançamento por enquanto.
“Nós não pretendemos lançar nenhum tipo de série nesse momento”.
Ou seja, ainda há esperanças para os mais de 140 mil brasileiros que assinaram a petição para estampar o icônico vira-lata caramelo na nota de R$200.