Conforme relatado pela Reuters, o Brasil está enfrentando déficit de notas de dinheiro para pagar os mais de 60 milhões de vulneráveis. O Banco Central (BC), por sua vez, decide mandar imprimir dinheiro. Vale ressaltar que a impressão é de dinheiro já existente, ou seja, não é expansão monetária.
Para contrariar o efeito da falta de notas, foi requisitado à Casa da Moeda nesta segunda-feira (04) o aumento de produção de cédulas para facilitar o pagamento do auxílio emergencial que tantas famílias aguardam.
O BC ainda afirma sobre o pedido de imprimir dinheiro que “pagará hora extra conforme necessário”, e categoriza o problema como “urgente”.
Acampando pelo auxílio em meio a uma pandemia
Muitas das pessoas que ainda aguardam para receber seu “coronavoucher” chegam a acampar em frente às agências da Caixa Econômica Federal.
Enquanto isso, outros cidadãos que não possuem contas bancárias fazem filas de múltiplas quadras, como em Recife, conforme relatado pelo G1.
“Segundo a Polícia Civil, a ação é uma parceria com o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) e expectativa de atender 120 pessoas por dia.”
Fonte: G1
De acordo com o Banco Mundial, um terço da população do Brasil é desbancarizada, um número maior até que da Índia.
Nosso país passa a depender fortemente de moedas físicas e outras formas de pagamento tradicionais, hiperbolizando a pressão aplicada nas agências da Caixa.
O programa, que já adiou pagamentos múltiplas vezes por conta da massiva quantidade de solicitações realizadas, diz que estará restabelecendo seus cronogramas para melhor atender o público ao longo do trimestre.