O presidente Joe Biden publicou mais detalhes sobre o plano de US$500 bilhões para renovar a infraestrutura dos Estados Unidos, incluindo da onde ele vai tirar o dinheiro para construir estradas, portos e aeroportos.
O plano inclui “fortalecer a aplicação fiscal quando se trata de criptomoedas” e com isso pretende levantar US$28 bilhões às custas dos investidores de bitcoin e criptoativos, segundo relato da Bloomberg nesta sexta-feira.
Charles Rettig, Comissionário da Receita Federal dos EUA, acredita que a evasão fiscal no mercado de criptomoedas está ajudando no aumento da diferença do que os pagadores de impostos deveriam pagar e o que eles estão realmente pagando. Apesar da alegação, o funcionário público não revelou dados concretos sobre a evasão dos bitcoiners.
Não será tarefa fácil pegar US$28 bi dos bitcoiners
De acordo com Shehan Chandrasekera, chefe de estratégia fiscal da CoinTracker, não será uma tarefa fácil conseguir US$28 bilhões dos investidores de bitcoin:
“Eu não acho que vai dar certo porque no mundo das criptomoedas, há tanta auto-custódia – muitas pessoas estão segurando seus ativos em uma carteira de hardware – e no mundo das ações e títulos isso nunca acontece.”
O bitcoin é o primeiro ativo do mundo impossível de ser confiscado se guardado corretamente, como em uma hardware wallet ou de forma escondida – graças ao uso de criptografia.
A Receita Federal dos Estados Unidos está sedenta pelo dinheiro dos bitcoiners e como justificativa, afirma que esse plano de renovação da infraestrutura ajudará os Estados Unidos na competição econômica global:
“Este acordo ajudará a garantir que a América possa competir na economia global justamente quando estivermos em uma corrida com a China e o resto do mundo para o século 21.”, afirmou Joe Bide, presidente dos EUA.
O plano tem apoio do Partido Democrata e Republicano, com oposição apenas do Partido Libertário.
“Assistir republicanos e democratas no Congresso é como assistir ‘luta livre profissional’, mas com roteiros muito mais e piores atuações.” – afirmou o congressista do Partido Libertário Justin Amash
Afinal, quem vai construir as estradas?