O megainvestidor pioneiro em fundos de hedge Paul Tudor Jones explicou por que gosta ainda mais de Bitcoin agora, e comparou o investimento na criptomoeda com os primeiros dias da Apple e Google antes de se tornarem gigantes de tecnologia.
Em uma nova entrevista à CNBC, Jones revelou por que está mais otimista com o Bitcoin hoje do que quando iniciou seus aportes em cripto como hedge para inflação.
“O Bitcoin [traz] muitas das características [que assemelham a] ser um investidor pioneiro em uma empresa de tecnologia, e eu não percebi até que fui ao seu programa e fui cercado por Deus sabe quantas pessoas diferentes [para comentar sobre] Bitcoin.”
O fundador da Tudor Investment Corporation, que é conhecido por prever a quebra do mercado de ações em 1987, diz que possui um “pequeno investimento de um dígito” no BTC.
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Ele diz que a flexibilização quantitativa sem precedentes do banco central americano está aumentando a inflação, e o Bitcoin pode ser a melhor proteção entre as opções tradicionais como ouro, cobre e títulos do Tesouro vinculados a variação da inflação.
“O Bitcoin tem um enorme contingente de pessoas muito, muito inteligentes e sofisticadas que acreditam nele… É como investir com Steve Jobs e Apple ou investir no Google logo em seu começo.”
Apesar de ter caído mais de 40% em março, no início da crise do covid-19, o Bitcoin desde então se recuperou mais rapidamente que qualquer outro mercado. E no início da semana chegou a superar seu recorde histórico em real quando o PayPal anunciou que começaria a oferecer suporte a criptomoedas na plataforma.
Em meio à alta do preço do Bitcoin, Jones acha que a massiva corrida de touros está apenas começando, citando que a alta ainda está na “primeira entrada”.
No momento da publicação desta matéria, o BTC é negociado por volta de US$ 12.921 ou R$ 72.641 no Brasil, de acordo com o Coingolive.
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