Enquanto o Bitcoin é negociado por volta de US$ 11.067, superando os 61 mil reais, a taxa de hash continua em alta e batendo novos recordes.
De acordo com a empresa de análise de dados Glassnode, o hashrate do Bitcoin atingiu os 170 exahash por segundo pela primeira na história.
O indicador mostra a quantidade de poder computacional que é alocado para a mineração de bitcoin, e que garante a segurança da rede.
“É um aumento de cerca de 40% desde o halving em maio, aumentando substancialmente a segurança da rede.”, comentou a Glassnode em um tweet.
Um alto nível de hash é saudável para a rede pois a encarece ataques como o de 51%, onde uma única entidade consegue minerar mais blocos do que todo o resto, e portanto pode reorganizar a rede realizando gastos duplos.
Vale notar também que o aumento no número de máquinas minerando a criptomoeda é um indicador de sentimento positivo para o preço, pois isso demonstra que os mineradores acreditam que o custo da mineração valerá a pena futuramente.
O indicador de medo e ganância do criptomercado também corrobora com essa tese, com o índice saindo do “medo” e adentrando a área neutra. No entanto, geralmente é a área do medo que é usada como indicador de compra, e a euforia como possível venda.
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