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Segurança do Bitcoin atinge máxima história. Afetará o preço?

Essa semana, o Bitcoin registrou o maior hashrate da sua história, alcançando 135 EH/s. Desde maio, a taxa subiu 33%. 

Essa semana, o Bitcoin registrou o maior hashrate da sua história, alcançando 135 EH/s. Desde maio, a taxa subiu 33%.
Fonte: Blockchain Info

O hashrate é o poder computacional gasto pelos mineradores utilizado para garantir a segurança da moeda. Logo, quanto maior esse valor, maior é a integridade da rede e mais difícil e caro se tornam as tentativas de fraude.

A taxa continuou subindo, mesmo quando o Bitcoin caiu para US $10.000. Isso demonstra forte interesse dos mineradores, não só no preço de curto prazo (para arcar com os custos de energia e hardware), mas também nos ganhos futuros com a valorização do ativo.

O ajuste de dificuldade da mineração ocorrerá em três dias, logo podemos esperar um ambiente ainda mais competitivo, tornando os ASICs (computadores especializados em mineração) ainda mais indispensáveis para se obter lucro com a atividade.

O hash e o preço

Historicamente, existe uma correlação direta entre o preço do ativo, sua valorização futura e o poder computacional empregado na rede. 

Inicialmente, um aumento momentâneo do preço viabiliza maiores custos na mineração, então os mineradores podem ligar mais computadores (talvez até máquinas mais ultrapassadas que se tornaram viáveis).

Por outro lado, um aumento significativo do hash sem aumento correspondente no preço, indica otimismo com o valor futuro da criptomoeda. 

Vale lembrar que os mineradores empregam um papel muito importante para a manutenção da rede, muitos conhecem bem o ecossistema do Bitcoin. Acompanhar as perspectivas dos mineradores pode ser comparado a observar os investimentos de grandes player do mercado.

A mineração na China

Nos últimos anos, a mineração criptomoedas ficou em grande parte concentrada na China. Isso ocorreu devido ao baixo custo da energia Chinesa e ao clima relativamente frio. Em 2019, foi apontado que 60% da mineração do Bitcoin ocorreu em território Chinês.

Contudo, Jhonson Xu, analista da agência de dados Tokeninsight, informou que existe uma forte tendência de saída do mercado de mineração da China. As razões não foram esclarecidas. 

As empresas podem estar apreensivas quanto aos riscos legislativos sobre o uso de criptomoedas não controladas pelo governo Chinês. Segundo o analista, Estados Unidos e Canadá estão na mira dos mineradores.

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