Apenas seis dias após o Bitcoin bater sua máxima histórica no Brasil de R$ 69.400 em uma corretora nacional, a criptomoeda já supera o nível de R$ 78.500. Uma nova alta como em 2017 pode estar se repetindo este ano?
O Bitcoin está cada vez mais forte
Em abril de 2020, o pioneiro gestor de fundos Paul Tudor Jones começou a alocar de 1 a 2% de um dos maiores fundos de hedge em Bitcoin, informando seus clientes que o ativo serviria como proteção contra inflação.
Há seis meses atrás, essa já era considerada “a notícia do ano” em meio a alguns bitcoiners, que há tempos esperavam o reconhecimento dos investidores institucionais. Hoje, Jones declarou que está ainda mais otimista com o potencial do Bitcoin.
Mas logo acontecimentos ainda mais relevantes foram divulgados. Companhias de renome começaram a comprar a criptomoeda para compor parte das suas reservas de tesouro.
Partindo dos US$ 425 milhões investidos pela empresa de business inteligence Microstrategy, muitas outras tomaram a mesma iniciativa. Hoje já são 23 grandes empresas que investem publicamente em Bitcoin, incluindo as similares a ETFs como a Grayscale e Coin Shares.
Em apenas 2 meses, os ganhos que o Bitcoin trouxe para a Microstrategy já superam 3 anos de lucros de operações normais da empresa, como mostram dados do analista Kevin Rooke.
Além disso, de acordo com novos dados da Coinmetrics, o Bitcoin nunca teve tantos endereços com pelo menos US$ 100 em moedas na rede, o que indica um grande aumento no número de usuários.
As análises de dados onchain da Glassnode, por outro lado, indicam uma melhora expressiva na saúde da rede, incluindo um grande aumento na liquidez do btc.
Segundo a empresa de análise de blockchain, o Bitcoin está a 22 semanas consecutivas na região bullish do compasso da Glassnode.
Mesmo se analisarmos em dólar, onde o Bitcoin ainda não alcançou a sua máxima histórica de US$ 20.000, comprar bitcoin tem sido lucrativo em 98,9% dos dias se o investidor usa a estratégia de comprar e guardar.
