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Metade dos especialistas acham que o Bitcoin superará o S&P 500 em 2020

Metade dos especialistas acham que o Bitcoin superará o S&P 500 em 2020

Uma nova pesquisa de opinião realizada com executivos de bancos e profissionais financeiros descobriu que metade acredita que o Bitcoin superará o S&P 500 no próximo ano.

Neste ano, o Bitcoin vem superando o S&P 500 de longe, que é o fundo que reúne as 500 maiores empresas da bolsa americana. Do começo do ano até a data de publicação dessa matéria, o S&P 500 teve valorização de 23,23%, enquanto o Bitcoin no mesmo período valorizou 155,4%.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela empresa de análise de blockchain Chainalysis, 48% dos profissionais financeiros entrevistados disseram que o Bitcoin será da classe de investimento com a maior taxa de crescimento nos próximos 12 meses.

O estudo Chainalysis perguntou a mais de 350 profissionais de finanças, incluindo executivos de bancos e cooperativas de crédito, qual classe de ativos provavelmente seria a melhor em desempenho no próximo ano.

Enquanto metade disse que o Bitcoin seria o ativo com melhor desempenho, um terço dos entrevistados previu que as ações (S&P 500) seriam a principal classe de investimento, seguidas por “renda fixa (Bloomberg Barclays Bond Index) e o House Pricing Index (HPI) 13% e 5%, respectivamente.”

Apesar das grandes expectativas para o Bitcoin, os provedores financeiros disseram que o envolvimento no varejo era baixo. A maioria dos entrevistados disse que menos da metade de seus clientes estavam envolvidos em criptomoedas, com um quarto dos entrevistados dizendo que menos de 10% de seus clientes investiam na classe de ativos.

O CEO da Chainalysis, Michael Gronager, comentou a diferença entre a expectativa do investidor e a realidade,

“Muitos profissionais de finanças entendem que a criptomoeda apresenta uma enorme oportunidade, mas as instituições hesitam em entrar no mercado devido ao risco percebido e alguns nem percebem a exposição que já têm à criptomoeda.”

O potencial para atividades ilícitas foi citado como a principal barreira para os profissionais se envolverem em criptoativos, com um quarto dos entrevistados alegando que o mercado ainda não era grande o suficiente.


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