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Bitcoin: uma década da ideia do século

Bitcoin: uma década da ideia do século

Há exatos dez anos, uma mente (que em breve deve ser considerada brilhante) publicava uma ideia revolucionária: e se o dinheiro como conhecemos não fosse mais… como conhecemos? Satoshi Nakamoto, a misteriosa figura criadora do Bitcoin, lançava na internet o whitepaper da primeira moeda digital do planeta: um conjunto de ideias embasadas para uma tecnologia que permitisse a transferência direta de um ativo eletrônico entre uma pessoa e outra, sem a necessidade de passar por uma instituição financeira, como é feito atualmente com bancos centrais.

O contexto para o surgimento mais concreto da ideia de um dinheiro totalmente digital foi a crise econômica de 2008. O questionamento nas instituições financeiras tradicionais se tornou inevitável: será que o nosso dinheiro, nossas riquezas, devem estar nas mãos de bancos que podem criar dinheiro indefinidamente? Como, em pleno século XXI, ser dono do seus próprios bens?

Da filosofia libertária, do anseio pela independência, da descrença na eficácia da centralização, surgiu o Bitcoin. Satoshi, que até hoje ninguém sabe realmente quem é (e se é um só alguém, e não um grupo de pessoas) deu a resposta tecnológica, com pontas soltas amarradas, para que a existência do Bitcoin fosse, até o presente momento, considerada quase impecável.

Escasso, transparente, incorruptível, livre de influências diretas estatais, sem fronteiras e descentralizado. A criação de Satoshi estabeleceu um novo paradigma no mundo digital: a escassez. Agora o Bitcoin caminha para estabelecer um novo paradigma no mundo real: a liberdade monetária, que se perdeu com o passar das décadas.

Bitcoin: dez anos do white paper

O sonho da liberdade financeira

A liberdade que o Bitcoin traz em seu whitepaper é tão fascinante e sedutora quanto assustadora. A perda do controle costuma ser um incômodo para quem tanto tempo se acostumou a tê-los. O mercado se abriu e se alimentou de diversas alternativas, novas tecnologias e vertentes diferentes. Criptomoedas diferentes – as chamadas altcoins – surgem todos os dias. Já existe um grande cemitério delas, enquanto outras persistem graças às soluções variadas que agregam aos seus usuários.

O que esperar do Bitcoin nos próximos dez anos? Pode até ser que ele não perdure, talvez seja superado por tecnologias ainda mais geniais e bem desenhadas. Mas um fato é possível garantir: a forma como lidamos com o dinheiro, com bens de valor, nunca mais será a mesma.

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