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Blockstream invade o mercado de mineração e promete mais descentralização no Bitcoin

blockstream

A Blockstrem anunciou ontem a criação de uma nova área de negócios, que pretende descentralizar e aumentar a concorrência no mercado de mineração de bitcoins.

Descentralização na mineração de BTC

Além de ser responsável por três satélites geoestacionários, uma carteira e pela sidechain Liquid, agora a Blockstream também terá uma pool de mineração própria e uma área de co-alocação de mineradores.

Blockstream Bitcoin instalção
Instalação da Blockstream

Nessa área a blockstream oferece para empresas, e futuramente para indivíduos, todo o suporte necessário para instalação e manutenção das máquinas de mineração. A instalação terá 300 megawatts de capacidade e um potencial de minerar 6 exahases operando em capacidade máxima, significando cerca de 10% do poder de mineração da rede.

Segundo o blog da Blockstream a motivação para a criação da pool se deu após os problemas que aconteceram em 2017:

Iniciamos nossas operações de mineração de Bitcoin em 2017 motivadas pela preocupação generalizada de que a descentralização da mineração estava declinando. Na época, parecia que as partes envolvidas na fabricação, hospedagem e operações de pool da ASIC estavam se tornando uma força centralizadora e impedindo que a Bitcoin atingisse todo o seu potencial.

Novo protocolo de mineração

Em conjunto com a nova área e a pool, eles também anunciaram um novo protocolo de mineração chamado de BetterHash.

O BetterHash é um protocolo aprimorado de pool de mineração, que dá aos mineradores individuais a capacidade de controlar quais transações de Bitcoin incluir em seus blocos recém-minerados. Como resultado, a rede Bitcoin torna-se mais descentralizada e resistente à censura, pois os operadores de grandes pools deixam de determinar centralmente quais transações incluir em blocos.

Por enquanto as soluções estão disponíveis apenas para empresas e a pool de mineração da blockstream corresponde a menos de 1% do hash rate do Bitcoin, que é dominado pelas pools da Bitmain:

Panorama geral

Com essa jogada a Blockstream se torna um grande player não apenas no desenvolvimento de sidechains e código para o Bitcoin, mas também na própria infraestrutura física da rede.

Os críticos da empresa dizem que a forte influencia na condução do desenvolvimento da criptomoeda e a relação com os produtos da Blockstream (Liquid) podem criar conflitos de interesse. Porém, vemos da Blockstream esforços válidos e importantes para a descentralização do ecossistema.

Saiba mais sobre a mineração de criptomoedas no podcast ‘Conexão Satoshi – Vale a pena minerar bitcoin?’


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