Cointimes

BNDES desenvolve sua própria moeda: como vai funcionar?

banqueiro falando sobre o bndes

Devido às diversas vantagens disponibilizadas pelas criptomoedas, como Bitcoin, algumas empresas e instituições estão começando a criar as suas próprias moedas. Com isso, um acontecimento pode ser considerado como um marco dessa inovação: o BNDES desenvolve sua própria moeda.

Criar a própria moeda? Entenda por que empresas e governos estão fazendo isso!

O novo sistema do Banco Nacional será por meio da tecnologia blockchain, com o intuito de proteção contra fraudes e ataques. Para se atualizar e ficar por dentro do mundo das criptomoedas e dos negócios, continue acompanhando este post e confira como a moeda do BNDES vai funcionar.

Por que o BNDES criou a própria criptomoeda?

A partir deste mês, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fará o uso de uma criptomoeda própria que tem como justificativa buscar mais transparência e proteção em suas transações.

Para isso, os projetos vinculados ao Fundo Amazônia que recebem doações, principalmente de países europeus, como Alemanha e Noruega, com o objetivo de financiar monitoramentos, prevenção e combate ao desmatamento da Amazônia, serão os primeiros a usarem essa tecnologia.

Como vai funcionar esse sistema?

Essa criptomoeda própria será usada nas operações de pagamento de fornecedores dos projetos apoiados pelo BNDES, permitindo total rastreamento de valores. Esse acompanhamento será feito por um sistema, o trubudget, criado em conjunto com o KfW, um banco de desenvolvimento da Alemanha.

A ideia foi criar uma espécie de carteira eletrônica de pagamentos. Quando um projeto de financiamento for aprovado, o BNDES repassará uma quantia preestabelecida das suas criptomoedas para a organização ou empresa que solicitou o crédito.

Com isso, essa quantia deverá ser direcionada à contratação e ao pagamento de fornecedores cadastrados, que, após a transação, poderão transformar essa moeda em Real.

Por meio do sistema trubudget, o BNDES busca acabar com uma de suas maiores dificuldades que é saber onde o dinheiro destinado a municípios e estados está sendo usado, ou seja, é uma tecnologia que visa a fiscalização de recursos públicos.

Os objetivos com esse novo sistema ainda vão além. Há o desejo de que outros bancos utilizem a plataforma em seus processos. Como acontece com o banco alemão Kfw, que pretende usar o trubudget para apoiar alguns projetos africanos.

Qual a relação com a blockchain?

Quando foi divulgado na mídia que o BNDES desenvolve a sua própria criptomoeda, surgiram algumas dúvidas sobre o método que será usado. O novo sistema do BNDES, trubudget, será aportado pela tecnologia blockchain, a mesma usada nas principais criptomoedas disponíveis no mercado, como o Bitcoin.

Por meio da blockchain, as transações terão mais segurança, já que essa tecnologia impede alterações não autorizadas em dados e transações, além do armazenamento de informações.

As transações feitas com o trubudget ficarão registradas, assim como valores e condições de financiamento que forem acordados.

A inovação em que o BNDES desenvolve sua própria moeda, mostra-nos como a tecnologia das criptomoedas está se consolidando em diversos setores e com diferentes objetivos. Isso se dá, principalmente, em razão da maior segurança e controle dos processos.

Quer ficar por dentro de mais conteúdos relacionados às criptomoedas? Então assine a nossa newsletter e fique por dentro das nossas novidades e dicas! Vamos lá!

Leia outros conteúdos...

© 2024 All Rights Reserved.

Descubra mais sobre Cointimes

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading