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Bolsa: somente esta semana três ofertas iniciais alcançaram R$3,5 bi

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Numa maré sem precedentes na bolsa brasileira, três companhias levantaram R$ 3,5 bilhões com ofertas de ações (IPO) somente nesta semana.

De acordo com o Estadão, elas são de segmentos variados e entraram no grupo das companhias que tiraram proveito de um momento único no mercado brasileiro – e no mundo – frente a um cenário de juro bastante baixo e busca de remuneração.

Em fevereiro, somente em IPOs foram levantados R$ 8,7 bilhões em ofertas primárias e secundárias.

Bolsa, Brasil, Balcão

A Westwing, de decoração, precificou ontem sua oferta primária e secundária, captando R$ 1,162 bilhão, com as ações em R$ 13,00, próximo ao teto da faixa de R$ 10,50 e R$ 13,66.

A Cruzeiro do Sul (SA:CSED3), de educação, saiu com R$ 1,231 bilhão, após precificar também ontem sua oferta de ações primárias e secundárias. O preço da ação ficou em R$ 14,00, abaixo da margem indicativa de R$ 16,40 e R$ 19,60.

Nesta semana, a empresa de tecnologia Bemobi (SA:BMOB3) captou R$ 1,26 bilhões com a oferta de ações primárias e secundárias. A estreia aconteceu hoje na bolsa e as ações fecharam em queda de 2,73%, a R$ 21,40.

Ainda nesta semana, a subsidiária da CSN (SA:CSNA3), a CSN Mineração deve levar uma oferta à bolsa. Paralelamente, a empresa do setor imobiliário Nova Harmonia entrou com pedido de registro de IPO.

ESG

A pandemia global destacou a importância das questões do ESG (sigla em inglês para os aspectos ambiental, social e governança) e está acelerando a integração do ESG pelos investidores institucionais, de acordo com os entrevistados da 2021 Global Institutional Investor Survey1 da MSCI, uma pesquisa com 200 instituições proprietárias de ativos, que totalizam aproximadamente US$ 18 trilhões.

A pesquisa de fundos soberanos, seguradoras, doações/fundações e fundos de pensão constatou que mais de três quartos (77%) dos investidores aumentaram os investimentos ESG “significativamente” ou “moderadamente” em respostaàCOVID-19, com esse número aumentando para 90% para instituições maiores (mais de US$ 200 bilhões em ativos).

“A combinação de eventos relacionados ao clima, como incêndios florestais devastadores, inundações e secas, além de uma pandemia global, acelerou a mudança de paradigma no ASG e em mudanças climáticas. Outrora uma questão para “fundos verdes” e bolsos laterais, o ESG e o clima estão agora firmemente estabelecidos como questões de alta prioridade”, disse Baer Pettit, presidente e diretor operacional (COO) na MSCI. “O ano de 2020 marcou uma mudança profunda na forma como as instituições investem, já que vários investidores reconheceram que muitas empresas com fortes práticas ambientais, sociais e de governança tiveram desempenho superior durante a pandemia.”

A pesquisa revela que, embora os investidores norte-americanos em geral tenham se mostrado indiferentes aos fundos ESG no passado, com algumas exceções importantes, o ano de 2020 mudou drasticamente as visões que tinham para mais perto daqueles de seus colegas internacionais. Dos entrevistados nos EUA, 78% disseram que aumentariam o investimento em ESG de forma significativa ou moderada em respostaàCOVID-19, enquanto o número foi de 79% e 68% na Ásia-Pacífico e EMEA, respectivamente.

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