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Bradesco lança piloto de blockchain com notas de crédito tokenizadas

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O Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil e o terceiro maior de toda a América Latina, entrou no mundo das criptomoedas com seu projeto-piloto de blockchain para emitir suas primeiras notas de crédito tokenizadas. A operação, realizada em parceria com a Bolsa OTC, tokenizando R$10 milhões em cédulas de crédito bancárias (CCB), que também foram distribuídas pelo Bradesco.

Bradesco lança projeto de tokenização de ativos em blockchain

O Bradesco é uma das primeiras instituições que aproveitam a tecnologia blockchain em suas operações no Brasil. O banco anunciou no dia 13 que havia assinado o primeiro lote de cédulas de crédito bancárias, avaliadas em quase $10 milhões de reais, como parte de um projeto-piloto para testar a funcionalidade destas tecnologias.

A operação, que o Bradesco afirma ser a primeira supervisionada e aprovada pelo Banco Central, foi realizada em parceria com a Bolsa OTC e utilizando o sandbox regulatório do BC, que permite às instituições financeiras fazer este tipo de teste utilizando novas tecnologias.

Edson Moreto, diretor executivo do Bradesco, afirmou:

“Continuamos trabalhando e testando os benefícios da tecnologia blockchain utilizando o seu ecossistema de inovação, o Inovabra, para que novas operações sejam disponibilizadas aos nossos clientes”

O que é a tokenização de ativos?

A tokenização de ativos, o processo de representação de ativos do mundo real em blockchain, é considerado por alguns analistas o próximo passo na tecnologia de mercado. A tecnologia pode se tornar uma tendência para negociações nos mercados financeiros no futuro, podendo se tornar uma oportunidade de negócios de $16 trilhões de dólares até 2030.

O Bradesco é o segundo banco no Brasil que está atualmente experimentando a tokenization e os ativos tokenizados. O primeiro a fazê-lo foi o Itaú Unibanco, que executou uma série de testes de tokenização emitindo ativos para funcionários e clientes do banco no mês de julho do ano passado.

Na ocasião, o Itaú também anunciou a criação de sua própria unidade de tokenização, que estaria focada em oferecer serviços de tokenização aos clientes, permitindo-lhes tokenizar e vender estes ativos utilizando uma plataforma construída e controlada pelo banco.

É esperado que mais bancos também incluam a tokenização como parte de seu portfólio de serviços no futuro. Muitas destas instituições estavam esperando a aprovação da recente lei de criptomoeda, sancionada em dezembro, para ter um panorama claro sobre questões de conformidade para oferecer estes serviços de tokenização. Vale ressaltar que essa lei pode passar por uma revisão durante o novo governo. 

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