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Brasil perde duas posições no Index de criptomoedas e é superado pela Indonésia e Nigéria

cripto no Brasil

O Brasil experimentou uma ligeira descida no Global Crypto Adoption Index, passando da 7ª para a 9ª posição. Este declínio foi notado principalmente devido ao avanço da Nigéria e da Indonésia, que ganharam posições significativas e entraram no Top 10.

O Global Crypto Adoption Index, com sua metodologia única, não se concentra apenas no volume bruto de transações de criptomoedas, mas procura entender quais países têm uma adesão genuína de suas populações a estas moedas digitais.

O índice é formado por cinco sub-índices que medem o uso de diferentes tipos de serviços de criptomoedas pelos países. Os rankings são ponderados por características como tamanho da população e poder de compra, e o score final de cada país determina sua posição no ranking.

Desempenho do Brasil:

Apesar da queda geral no ranking, o Brasil teve um aumento impressionante no ranking de negociações P2P, subindo do 113° lugar em 2022 para o 15° em 2023. No entanto, houve declínios em outras áreas.

O país caiu no valor recebido via DeFi no varejo de 7° para 11°. O valor total de DeFi também viu o Brasil descer da 8° para a 11° posição, e em termos de serviços de corretagem centralizados, o país foi rebaixado de 7° para o 9° lugar.

No contexto sul-americano, a Argentina é o único outro país da região no top 20, ocupando o 15° lugar, enquanto o Equador e a Colômbia deixaram de figurar no ranking de 2023.

Globalmente, a Índia lidera o ranking, seguida pela Nigéria, Vietnã e Estados Unidos.

Mercados emergentes dominam o Índice:

Um padrão que se tem acentuado ao longo dos anos é a dominância dos mercados emergentes no Global Crypto Adoption Index:

Global Crypto Index 2023
Index Global de Adoção das Criptomoedas em 2023

A maior parte dos países no topo do índice pertence às categorias de renda média baixa e renda média alta, segundo a classificação do Banco Mundial. Dentre os top 20 países, dez são de renda média baixa e oito de renda média alta, com Brasil incluído nessa última categoria.

Os usuários nesses países muitas vezes recorrem a criptomoedas para enviar remessas, proteger suas economias contra volatilidade da moeda fiduciária e atender outras necessidades financeiras específicas de suas economias. Estes países também tendem a depender mais de Bitcoin e stablecoins.

No futuro, será intrigante observar quais soluções a indústria de criptomoedas desenvolverá para fomentar a adoção em países de alta e baixa renda.

Conclusão:

O panorama das criptomoedas continua a evoluir, com mercados emergentes liderando o caminho.

O Brasil, apesar de sua recente queda, ainda desempenha um papel significativo no cenário global e, com o setor em constante evolução, as posições podem mudar rapidamente nos próximos anos.

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