O tão aguardado movimento do Bitcoin não ocorreu nessa semana. Apesar da maioria dos mercados mundiais estar com uma volatilidade muito acima da sua média (como o IBOVESPA e o S&P 500), o Bitcoin está próximo a registrar sua menor volatilidade desde 2017, um pouco antes do ativo sair da faixa dos 6.000 USD e atingir os 3.000 USD.
Juntamente com essa baixíssima volatilidade, o sentimento do mercado permanece na mesma região há quase dois meses, oscilando entre uma zona de neutralidade e medo, sendo um dos períodos com sentimento mais estável de mercado desde que o indicador começou a ser medido em 2018.
Evidentemente que, como resultado desse cenário, o volume do mercado spot permanece em queda e atingiu seu menor índice em termos da média dos últimos sete dias dos últimos seis meses (Coinbase). O que gera uma necessidade de reforçar o alerta de risco de manipulação do mercado e cria desconfigurações de indicadores técnicos.
Com todo esse cenário, o Bitcoin está perdendo ainda mais relevância em termos de Market Cap em relação as demais criptomoedas, chegando a uma faixa próxima aos 60% de dominância e correndo o risco de apresentar a menor dominância de mercado do último ano!
Entretanto, mesmo com esse momento atípico em relação à principal criptomoeda do mundo, o ecossistema das criptomoedas permanece crescente, em especial com o aumento do interesse estatal.
Recentemente, foi anunciado que a reunião do G20 em outubro desse ano terá como um dos temas discutidos as CBDCs (Criptomoedas de bancos centrais). Isso ocorre após países como Japão, França e Chinan anunciarem testes e avanços em suas CBDCs e reforçam uma tendência mundial: a digitalização do dinheiro estatal.
E para você entender de forma aprofundada como isso está ocorrendo, no Mercurius Mondays #07 realizamos um estudo completo que explica a tendência dos CBDCs, além de mostrar o porquê países como China e Japão são os líderes no desenvolvimento dessa tecnologia.