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Cafeicultores sem banco começam a aceitar Monero

Colhendo café

Café é bom, ainda mais um com sabor de revolução financeira. Cafeicultores sem conta bancária na Guatemala estão ganhando atenção global após integrarem Monero como método de pagamento. 

Para muitas pessoas ao redor do mundo algo tão simples como ter uma conta bancária é praticamente impossível, falta de documentação, renda não comprovado e excesso de regulamentações são alguns dos motivos para esse fenômeno. 

Contudo, isso está mudando ao poucos com as criptomoedas. Um dos casos mais recentes e de sucesso na adoção de criptoativos veio de cafeicultores da Guatemala. Sem conta bancária e com milhares de intermediários para atingir mercados mais amplos, a única opção era se conformar com a venda local. 

Isso mudou quando a comunidade da moeda anônima Monero chegou no país com o projeto Gratuitas. A ideia é dar mais liberdade financeira e acesso aos mercados globais com as critpomoedas. 

Douglas Tuman, podcaster do show Monero Talk, ensinou 18 fazendeiros sobre o Monero e ajudou na criação das carteiras de criptomoeda. 

Fazendeiro do projeto Gratuitas

Além de ganharem as carteiras de XMR, agora eles têm uma presença online com um método de pagamento completamente auditável (o Monero tem ferramentas de auditoria controlada) e o mais interessante é que os degustadores de café  podem mandar doações diretamente para as carteiras de quem plantou o grão.

Por apenas o equivalente a  US$24,99 em XMR você pode levar o “MoneroTopia”, um café “doce e suave com notas crítricas floridas”, 100% da variedade Bourbon – descreve o projeto Gratuitas. 

MoneroTopia – café vendido pela Gratuitas

Além de café, o projeto também vende óleo de macadâmia, ótimo para a pele dos aficionados por criptomoedas mais vaidosos. 

A comunidade está criando um sistema de pagamentos que permitirá a rotação de endereços e maior descentralização na divisão de pagamentos, que hoje é feita pelos colaboradores do projeto Gratuitas. 

“A doação que você enviar irá diretamente para um endereço Monero que controlamos atualmente. Dividiremos as dicas e as encaminhamos para cada um dos 18 agricultores igualmente. Eventualmente, vamos elaborar um método para que as dicas vão diretamente para os agricultores. Estamos em contato com os agricultores e continuaremos a lembrá-los de suas doações e responder perguntas que eles possam ter sobre Monero. Mesmo os agricultores que não possuem smartphones ou computadores poderão receber e segurar seu Monero simplesmente mantendo suas chaves em carteira de papel.”

O objetivo do projeto é fomentar uma economia local que gire em torno da criptomoeda:

“Eventualmente, com a ajuda da Gratuitas, achamos que as pessoas aprenderão a vender seu Monero por dinheiro, usá-lo para fazer compras na internet ou usá-lo localmente — permitindo que as economias locais de Monero floresçam organicamente.”

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