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Candidato do NOVO apresenta Bitcoin como sua única pauta

Fiuza Bitcoin, do Novo.

Cleverson Fiuza Alves, do Partido NOVO, adotou o nome de campanha “Fiuza Bitcoin” para se candidatar a deputado federal de São Paulo e colocou o BTC no centro de suas promessas.

Segundo sua descrição no site do Novo, Fiuza foi empresário durante a época de hiperinflação no Brasil e hoje se identifica com a filosofia libertária e estuda a escola austríaca de economia. Tudo isso pode ter o aproximado do Bitcoin, que atrai justamente por ter uma oferta limitada e emissão programada.

Além disso, segundo entrevista recente, o bitcoin lhe “salvou” em julho de 2018 em um bar de Israel, quando seu cartão de crédito foi bloqueado e não havia outros meios de pagar a conta. Fiuza afirmou ter comprado bitcoin pela primeira vez em janeiro daquele ano.

O candidato de SP também comentou sobre como a tecnologia descentralizada é capaz de proteger o consumidor final, dizendo que “é confortante saber que está surgindo uma moeda que não pode ser confiscada, falsificada ou inflacionada por nenhum delinquente, nem mesmo estatal.”

“Hoje sou candidato a Deputado Federal com a bandeira única Bitcoin, não pela sua tecnologia disruptiva, mas sim pela insanidade que é o sistema monetário baseado nas moedas fiduciárias.​​”

Em seu site, Fiuza Bitcoin denuncia as moedas fiduciárias como o real como “um verdadeiro golpe de pirâmide”, por serem manipuláveis e inflacionárias. Segundo o candidato, o bitcoin, se adotado por boa parte da população como uma moeda universal, enxugará drasticamente os recursos financeiros dos governos.

“Todo este recurso enxugado, vale lembrar, voltará para a sociedade, aumentando o consumo ou a poupança, mas sempre fomentando um maior crescimento do país.

Minha proposta não é proteger ou trabalhar pelo Bitcoin, haja vista esta ser a maior e a mais genial invenção da humanidade, tamanha são a sua resiliência, inovação e implicações.

Minha pauta é proteger a sua liberdade individual de escolha, principalmente entre moedas que perdem valor a cada dia, contra uma única moeda que não pode ser confiscada, adulterada, inflacionada, proibida ou extinta: O Bitcoin.”, escreveu.

Por fim, Fiuza esclareceu que não tem como objetivo implementar uma “Lei Bitcoin” aos moldes de El Salvador, pois acredita que a adoção deve ser voluntária, “em plena conformidade à ética libertária”.

Ele não é o único candidato em São Paulo a estar comentando sobre bitcoin. Na terça-feira, revelamos que Paulo Kogos, candidato a deputado estadual, prometeu que iria propor uma lei para que o Estado passasse a aceitar bitcoin e ouro como forma de pagamento de impostos.

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