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Carteira de Bitcoin firma parceria com Visa

Jack Mallers da Zap palestrando sobre Bitcoin

A startup Zap, Inc. de Jack Mallers, que também é desenvolvedor da Lightning, vai implementar seu sistema de pagamento Strike para permitir enviar depósitos bancários em dólares por Bitcoin. O sistema Strike já é usado em lojas dos EUA que sofrem na pandemia.

Veja também: 5 maneiras que a Visa se parecia com as criptomoedas no começo

“A Zap, Inc. se juntou ao programa Visa Fast Track (de startups e fintechs). […] A Visa trabalha com seus membros do programa Fast Track para ajudá-los a entrar no mercado da maneira mais eficiente possível, providenciando suporte e recursos no caminho”.

Segundo Mallers, seu foco principal neste ano é de desenvolver um cartão Strike integrado ao Visa Direct, com seu aplicativo próprio para consumidores.

“Eles [Visa] são parceiros da nossa oferta de emissão ao consumidor e não estão envolvidos em nossa oferta comercial”, acrescentou Mallers.

O Strike não é a primeira empresa de transações com criptomoedas que fecha parceria com a Visa, sendo que a Coinbase e a Fold são duas outras que já estão nos planos para receberem seus próprios cartões.

No entanto, o Strike é a primeira a permitir pagamentos via LN, além de oferecer uma boa privacidade. Agora, resta esperar a Visa divulgar mais detalhes sobre o novo produto fruto da parceria.

Visando trazer uma interface facilitada, Mallers ressalta que a Strike não é uma espécie de carteira, mas sim uma exchange que realiza a conversão BTC – USD instantaneamente durante a transação.

A startup oferece dois serviços diferentes, a oferta comercial para empresas e o aplicativo móvel gratuito para consumidores. Para os usuários que preferem receber bitcoin, existe o produto homônimo da Zap, uma carteira de bitcoin compatível com Lightning. A carteira Zap oferece auto-custódia para bitcoin, enquanto a Strike só pode receber transferências em dólar.

“As regras tributárias tradicionais se aplicariam à transação financeira e a exchange suportaria o custo tributável da venda de bitcoin, e não o indivíduo”, afirmou Sasha Hodder, do DLT Law Group, em entrevista.

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