Olá, aqui é o Isac, CEO do Cointimes.
Esta é provavelmente uma das mensagens mais difíceis que escrevo desde que começamos essa jornada, mas ela precisa existir com transparência, respeito e a verdade inteira.
Depois de quatro anos construindo, testando, distribuindo e acreditando no potencial de transformar a experiência de investir em cripto no Brasil, tomamos uma decisão responsável:
Estamos encerrando oficialmente:
- o Airdrop,
- a Área de Missões,
- o Cryptoback,
- a Extensão e
- o Aplicativo do Cointimes.
E eu quero explicar pessoalmente o porquê e como será feito.
Primeiro: fiquem tranquilos: todos os saldos continuam 100% disponíveis.
Nada muda sobre o que você ganhou, acumulou ou participou.
Tudo está preservado. Tudo está liberado. Tudo continua seu.
Agora vamos ao ponto principal.
A verdade sobre o modelo econômico: a conta não fecha
Quando decidimos transformar o Cointimes em um ecossistema gamificado com missões, recompensas, extensões e airdrop, fizemos algo que nenhuma outra empresa do mercado estava disposta a fazer:
- testar o modelo antes de pedir qualquer centavo dos usuários.
Ao contrário do que virou moda no mercado, levantar capital, vender token, prometer ecosistema e “ver depois como para de pé”, nós fizemos o caminho oposto.
Investimos nosso tempo.
Investimos nosso dinheiro.
Distribuímos mais de R$ 2 milhões em benefícios reais para testar o modelo.
E o resultado foi claro:
O impacto foi gigante… mas o modelo econômico simplesmente não sustenta a operação no longo prazo.
O usuário sempre quer ganhar mais.
A marca precisa vender para manter a roda girando.
E entre essas duas forças, existe um ponto onde o produto deixa de parar de pé.
Para escalar o modelo, precisaríamos de:
- centenas de milhares de usuários ativos por dia,
- acordos comerciais com dezenas de marcas simultaneamente,
- verba de publicidade constante,
- equipe grande,
- e um ambiente regulatório previsível.
Nenhum desses requisitos se confirmou.
E fingir que tudo estava funcionando não seria honesto com você, nem com a empresa.
Os números da nossa jornada
Eu faço questão de compartilhar isso porque é motivo de orgulho:
- Mais de 120.000 usuários passaram pela plataforma.
- Mais de 40.000 pessoas ativas no Airdrop.
- Mais de R$ 70 milhões em GMV gerados para marcas e parceiros.
- Parcerias com grandes empresas, grandes creators e grandes marcas do mercado, como: Ledger, Ton Coin, Pyth Network, Novadax, Foxbit, 99, Victor Alfa, Iara Thamires e outros dezenas de creators ou marcas.
- mais de R$ 2 milhões distribuídos em cashback, Bitcoin e benefícios reais, sem pedir nada em troca do usuário.
Foram conquistas enormes para uma empresa pequena, sem fundo, sem ICO, sem token pré-vendido e sem captar dinheiro de usuário.
O Airdrop e o Token e o que eu realmente preciso dizer sobre isso
Preciso falar diretamente com quem participou do nosso Airdrop.
Eu sei que muita gente estava animada.
Eu sei que tinha expectativa.
Eu sei que vocês queriam ver algo grande nascer dali.
E eu vou ser sincero:
Isso está doendo mais em mim do que em vocês.
O Airdrop foi um dos projetos que eu mais coloquei energia, tempo e esperança.
Eu realmente queria que desse certo.
Eu realmente acreditava que seria algo enorme para o mercado brasileiro.
Nós estávamos com tudo pronto:
- token modelado
- testnet funcionando
- infraestrutura conectada
- parceria engatilhada com a XRPL
- economia sendo ajustada diariamente
Era real.
Era grande.
E estava andando.
Mas a verdade é simples e dói admitir:
O projeto não evoluiu como a gente esperava.
E eu não vou lançar algo pela metade.
Eu não vou colocar token no mercado só porque “todo mundo pediu”.
Eu não vou fazer hype sem lastro.
Eu não vou deixar um projeto morrer meses depois do lançamento e ver vocês segurando o risco.
Antes de buscar dinheiro com o usuário, antes de abrir ICO, antes de vender promessa… nós testamos de verdade.
Investimos nosso dinheiro, não o de vocês.
Assumimos o risco, não transferimos para a comunidade.
E quando ficou claro que o modelo econômico não sustentava o projeto no longo prazo, tomamos a decisão responsável mesmo sendo a mais difícil.
A regulamentação no Brasil tornou tudo ainda mais delicado
A cada mês surgem novas regras, novas interpretações e novos riscos.
Mesmo não sendo instituição financeira, mesmo não captando investimento, mesmo sendo um portal de conteúdo, a legislação atual é volátil o suficiente para transformar um programa de recompensas em uma dor de cabeça jurídica.
Não vamos colocar a empresa e os usuários em perigo.
E antes que dê qualquer problema, preferimos encerrar agora de forma organizada, transparente e responsável.
E agora?
O Cointimes volta para onde sempre funcionou: informação.
A verdade é que o Cointimes sempre brilhou mais quando fez aquilo que nasceu para fazer:
informar, educar e traduzir o mercado cripto para o Brasil.
É assim que crescemos.
É assim que nos tornamos referência.
É assim que continuaremos.
O portal continua.
A missão continua.
O trabalho continua.
Fechamos um ciclo com orgulho e abrimos outro com clareza
A jornada desses últimos anos foi intensa, linda e cheia de aprendizados.
Nada do que construímos teria existido sem você e isso nunca será esquecido.
Agradeço profundamente cada missão completada, cada feedback, cada clique, cada conversa e cada pessoa que caminhou com a gente.
Agora seguimos mais leves, mais maduros e mais focados no que fazemos de melhor.
Obrigado por caminhar com a gente. E obrigado por continuar.
E para explicar tudo isso em detalhes… vou fazer uma live especial
Quero conversar abertamente com todos vocês sobre:
- o que testamos,
- por que decidimos encerrar,
- o que aprendemos nesse processo,
- como funciona a economia real dos produtos,
- o futuro do Cointimes,
- e o que estamos construindo daqui para frente.
No final desta semana, farei uma live completa explicando tudo, com total transparência.
O link será divulgado no portal e nas redes sociais oficiais.
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