Se você é um usuário assíduo da internet, certamente durante os últimos dez anos já ouviu falar (ou também já leu em algum lugar na web) da palavra “criptomoeda”. Talvez já tenha se deparado com alguns termos relacionados a isso, tais como Bitcoin e Ethereum.
Enfim, o fato é que as criptomoedas, também chamadas de moedas virtuais, já são uma realidade e podem se tornar o próximo passo no que diz respeito a evolução de como as pessoas realizam transações comerciais.
Conceitualmente falando, a criptomoeda consiste em um código virtual que pode ser revertido em valores reais. A negociação desse tipo de moeda ocorre em terreno online, ou seja, na internet.
Todo o procedimento envolvendo moedas virtuais é desprovido de empecilhos burocráticos, não há intermediários e é caracterizado por não necessitar de um sistema monetário regido por uma autoridade financeira como, por exemplo, o Banco Central do Brasil.
Como funcionam as criptomedas
Justamente por envolver dinheiro e transações online, é normal que muita gente fique com o pé atrás quando o assunto é a segurança das criptomoedas.
No entanto, essas moedas virtuais, tais como o Bitcoin e o Ethereum, são bastante seguras, pois a base desse tipo de tecnologia é justamente a criptografia.
A proteção que caracteriza as moedas virtuais é um sistema conhecido como Blockchain, que é uma “corrente de blocos” protegidos por criptografia e que impede o acesso de hackers.
Além disso, hoje em dia quem tem uma loja virtual não está proibido de usar as moedas virtuais em suas transações online.
Por falar em e-commerce e lojas virtuais, para garantir ainda mais segurança ao projeto, é importante contar com um bom serviço de hospedagem de sites, bem como um certificado SSL.
Com uma boa hospedagem é possível melhorar ainda mais a segurança das suas transações e com isso transmitir mais credibilidade aos usuários.
Velocidade e segurança são muito importantes quando o assunto é transação financeira pela internet. Por isso, conte com uma boa empresa de web hosting para te ajudar nessa tarefa.
Empresas reais, moedas virtuais
Diante do potencial que as criptomoedas já trazem para as transações comerciais, muitas empresas querem embarcar no “bonde” da história enquanto ele ainda está acelerando.
Alguns exemplos de moedas virtuais nos dias de hoje, além do Bitcoin, são a Zcash, a Peercoin, a Namecoin e a Primecoin.
No entanto, algumas marcas e empresas famosas já adotam ou estão pensando em adotar as suas próprias moedas para cobrança dos seus produtos ou serviços. Vamos ver algumas delas?
Kodak
No começo do ano de 2018, uma das mais conhecidas empresas de fotografia do mundo anunciou a criação de uma moeda virtual.
O nome da criptomeda é KodakCoin, uma criptomoeda que deverá ser usada para tornar mais fácil a negociação dos direitos de imagem entre os editores e fotógrafos.
Conforme os planos da Kodak, tais profissionais terão a possibilidade de receber imediatamente o pagamento referente ao licenciamento das imagens.
A Kodakcoin terá como base a tecnologia blockchain, que torna as transações comerciais mais seguras por meio de criptografia. Vale mencionar que o sistema blockchain é o mesmo usado pelo Bitcoin.
Depois de efetuar o anúncio da utilização de uma criptomoeda, as ações da empresa aumentaram em poucos dias.
Uber
O aplicativo de transporte mais conhecido do planeta também pode migrar para o lado virtual da força ao utilizar uma criptomoeda. O cofundador do Uber, Garret Camp, pretende lançar a moeda virtual de nome Eco.
O detalhe diferencial da Eco será o seu processo de mineração. Diferente das outras moedas virtuais já existentes no mercado, que consomem muita energia no processo de mineração, a Eco pretende utilizar algum recurso que reduza o consumo de energia.
A rede social mais popular da atualidade também já tem uma moeda virtual para chamar de sua. O nome dela é Libra e foi apresentada dia 17 de junho de 2019, porém o lançamento oficial será em 2020.
Além disso, a empresa também planeja usar outro recurso onde os usuários poderão enviar e gastar suas Libras por meio das plataformas de mensagens como o Facebook Messenger e o WhatsApp.
A grande novidade é que grandes nomes como Mastercard, Visa e Paypal já estão juntos nesse grande projeto, pois a ideia é expandir e incentivar o uso das moedas virtuais nos próximos anos.
Tokyo Otaku Mode
Você sabe o que é um Otaku? Se você é um fã fervoroso de animes e mangás – desses fãs que sabem tudo sobre os Cavaleiros do Zodíaco – talvez você seja um Otaku.
O termo em japonês “otaku” designa o público que aprecia os personagens e séries de vários animes e mangás.
Pensando nisso, a loja Tokyo Otaku Mode, especializada em atender a esse público, já anunciou que tem a intenção de criar uma moeda virtual especialmente para o seu público de consumidores. Até nome ela já tem, é a Otaku Coin.
Essa moeda virtual será minerada enquanto os fãs assistirem a episódios de animes, trailers, tecerem resenhas, comprarem produtos relacionados, enfim, enquanto alimentarem esse universo de personagens e histórias.
A Otaku Coin será aceita na compra de produtos do segmento dos animes, bem como em convenções do gênero. Elas podem até mesmo ser doadas para estúdios especializados em animação. Sempre com o intuito de incentivar artistas e criadores de conteúdo.
Além disso, a Tokyo Otaku Mode pretende que essa moeda virtual seja feita de modo open source, ou seja, com código aberto, conferindo mais autonomia para os seus usuários.
Conclusão
Em uma época em que as lojas virtuais já são comuns e também constituem em boas oportunidades de investimentos, as moedas virtuais chegam para agilizar ainda mais o processo de compra e venda de produtos.
Por isso, para quem é empreendedor e sempre está atento às novidades do mercado, vale prestar atenção nos próximos passos que as grandes empresas vão dar em se tratando de criptomoedas.