Em 1990, o presidente Fernando Collor ,“pelo bem da nação”, congelou e confiscou a poupança de todos os brasileiros.
O confisco de bens não é privilégio do governo brasileiro, até em democracias mais consolidadas como a norte-americana isso aconteceu diversas vezes. A mais recente em 2008, com o Emergency Banking Act, quando o governo tirou o dinheiro da população para dar a grandes conglomerados bancários.
A tomada de bens direta se deu também na Guerra Civil dos Estados Unidos da América (como mostra o filme “O Estado da Liberdade”, com review abaixo) e com a Ordem Executiva 6021 confiscando a maior parte do ouro da população. Há menos de 2 anos, a Índia também lançou uma campanha para confiscar ouro “não registrado”.
Expropriar é prática mais regular em ditaduras do que em regimes democráticos, na Venezuela dezenas de empresas tiveram seus bens confiscados pelo governo, aos opositores do regime de Maduro nem a vida lhes sobrou.
No vídeo abaixo podemos ver o ditador venezuelano randomicamente escolhendo prédios que serão expropriados:
Em tempos de crise econômica e efervescência política, a tomada de bens por Estados soberanos é mais comum.
Na revolução francesa todas as igrejas foram tomadas pelo governo revolucionário, até hoje se você for visitar uma grande catedral irá notar uma placa dizendo que aquele local é “de propriedade do governo francês”.
Como garantir a proteção dos meus bens?
Ao longo da história todo tipo de bem foi confiscado, casas, terrenos, metais preciosos e até grandes empresas.
Apesar da enorme vantagem dos governos quando falamos em força bruta, armas, exércitos e poder, nenhum deles é capaz de quebrar uma equação criptográfica bem elaborada. E aí está o segredo para o primeiro bem não confiscável do mundo, o Bitcoin.
O Bitcoin é um protocolo que unifica centenas de anos em estudos criptográficos. Não é uma tarefa fácil confiscar um bitcoin.
Para que um governo encontre a chave da sua carteira de bitcoin, ele precisará de todo o poder computacional mundial por alguns bilhões de anos.
Pela primeira vez, um bem é totalmente garantido por um conjunto de equações matemáticas. Como diz o jornalista e ativista Julian Assange:
“A criptografia pode proteger não somente as liberdades civis e direitos dos indivíduos, mas a soberania e independência de países inteiros, solidariedade entre grupos com causas comuns e projetos de emancipação global.”
Ter bitcoins não é um investimento especulativo, é uma forma sábia de proteção contra agentes políticos. Não é atoa que grandes empresas, universidade e até bancos estão comprando esse ativo.
Harvard, Stanford e MIT investiram em fundos de criptomoedas