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Deloitte paga R$400 mil após falsificação em auditoria

banco panamericano

A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes vai pagar R$433.333,00 à CVM , segundo comunicado do órgão regulador.

A proposta de Termo de Compromisso para encerrar o Processo Administrativo 19957.002501/2019-78. O processo trata da autodenúncia da Deloitte Touche nos trabalhos providos ao Banco Panamericano S.A.

“De acordo com a SNC, a DELOITTE, após procedimento interno de apuração dos fatos, detectou a existência de arquivos em duplicidade, alguns com adulteração em relação aos originais arquivados na pasta de trabalho específica”, afirmou a CVM em seu Termo de Compromisso.

Crime de colarinho branco

Em novembro de 2010 o Banco Panamericano criado pelo empresário Silvio Santos foi socorrido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O banco escondeu um rombo bilionário e seus executivos foram acusados de fraude contábil.

Em 2018, segundo o G1, 7 ex-diretores do Banco Panamericano foram condenados pela 6° Vara Federal Criminal em São Paulo.

“Por meio da manipulação da contabilidade da instituição, os acusados conseguiram manter ocultos resultados negativos que evidenciavam a grave situação financeira existente.

Os dados contábeis gerados artificialmente demonstravam que o banco apresentava lucros e dispunha de caixa suficiente para manter em funcionamento regular, quando, na realidade, vinham sendo acumulados prejuízos ao longo do tempo”

disse a Justiça em comunicado à imprensa.

Não é a primeira vez que o setor bancário é pego em fraudes. Recentemente, o Itaú foi condenado por fraude fiscal e irá pagar R$4 bilhões em multas.

Outro caso inimaginável aconteceu com o Banco Safra. O superintende de segurança do Banco Safra foi há alguns meses condenado por perseguir um empresário que alega ter sido perseguido pelo banco.

Veja mais: O lado obscuro do Banco Safra

Bitcoin é a solução?

Diferente do que é dito na grande mídia, o Bitcoin é mais transparente do que a maior parte das pessoas pensam.

Todas as transações da criptomoeda são públicas e rastreáveis até a primeira transação feita. Com a vigência da normativa rfb n° 1888, as corretoras de bitcoin precisam entregar para as autoridades competentes o CPF e os dados de seus usuários.

Como resultado, fica mais fácil seguir o rastro do dinheiro no blockchain. As próprias corretoras têm sistemas de KYC e AML rígidos, contando com software de rastreamento especializado em blockchain. Garantindo a idoneidade dos seus usuários.

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