A base geotérmica salvadorenha onde o bitcoin está sendo minerado agora será conectada à rede por meio de um sistema de satélite. Para isso, eles usarão o serviço da empresa canadense Blockstream.
Nesta quarta-feira, 17 de novembro, as autoridades salvadorenhas instalaram no campo geotérmico de Berlin, em Usulután, “um sinal de satélite para garantir a mineração de Bitcoin”, conforme noticiou o Noticiero El Salvador via Twitter.
“Este é um receptor que vai ajudar a conectar-se ao serviço Blockstream, por meio de um satélite no espaço”, acrescentou o jornal local.
Samson Mow, CSO da Blockstream, foi pessoalmente responsável pela instalação do sistema da empresa, conforme ele mesmo explicou em seu relato sobre na rede social.
“A instalação agora está conectada à nossa rede de satélites e recebe blocos de Bitcoin de uma órbita geossíncrona”, escreveu Mow.
Com esta conexão ao sistema de satélites da Blockstream, pretende-se garantir uma conexão permanente da estação dedicada à mineração de Bitcoin com energia dos vulcões com a rede Bitcoin. Uma das vantagens de se conectar a este satélite é manter os nós de Bitcoin atualizados sem acesso à internet.
Pouco depois de anunciar que El Salvador adotaria o bitcoin como moeda legal, o presidente do país, Nayib Bukele, informou em junho que eles usariam a energia dos vulcões para minerar Bitcoin, aumentando a aposta dos investimentos públicos na criptomoeda.
Lucros da mineração de Bitcoin em El Salvador
No final de setembro o país centro-americano recebeu sua primeira recompensa em BTC por sua contribuição energética para a rede Bitcoin.
Na época, Bukele compartilhou uma captura de tela mostrando um saldo total de 0,01 BTC, o que equivale a cerca de US$ 515 em lucros de mineração.
Não se sabe quantos satoshis o país centro-americano recebeu até agora por sua instalação de mineração, quando já se passaram cerca de dois meses desde a sua instalação.
Matéria oferecida pelo portal CriptoNotícias
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