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Economistas de Joe Biden querem destronar o dólar como reserva mundial, bitcoiners comemoram

Biden sorrindo e nota de dólar pegando fogo

“O presidente Joe Biden está se tornando um revolucionário silencioso”, afirma uma coluna do The New Yorker sobre as mudanças na equipe econômica dos Estados Unidos. Planos trilionários e impressão monetária descontrolada não são um fim em si, para alguns economistas dessa nova equipe isso faz parte de um plano muito maior: destronar o dólar

É o caso de Jared Bernstein, economista e conselheiro de Joe Biden desde a administração Obama, forte apoiador dos planos de recuperação trilionários e descrito como alguém que foca suas análises na geração de empregos. Aliás, é exatamente por esse motivo que ele quer destronar o dólar como a moeda de reserva mundial. 

A trindade que pode destronar o dólar

… novas pesquisas revelam que o que antes era um privilégio agora é um fardo, minando o crescimento do emprego, aumentando os déficits orçamentários e comerciais e inflando bolhas financeiras. Para colocar a economia americana nos trilhos, o governo precisa abandonar seu compromisso de manter o status de moeda de reserva do dólar.”, disse Jared Bernstein em uma publicação no New York Times

E não é só ele que vê o dólar como um fardo, o ex-chefe do FED Ben Bernake, chegou a conclusão de que o dólar como reserva de valor mundial aumenta o déficit de trade e retira incentivos da indústria norte-americana. 

Biden também tem como conselheira Heather Boushey, CEO do Centro de Washigton para o Crescimento Igualitário onde podemos encontrar o seguinte texto escrito por um de seus empregados:

“Assim, quando críticos externos pedem o fim do status de moeda de reserva do dólar americano, os formuladores de políticas dos EUA não devem defender reflexivamente o privilégio. Os benefícios se acumulam principalmente para empresas e instituições financeiras, enquanto os custos caem principalmente sobre os trabalhadores médios.“

Por último, Joe empregou Cecilia Rouse que por acaso compartilha da mesma visão negativa sobre os déficits de comércio dos EUA, conforme mostra entrevista para o Cato Institute

Em suma, os EUA exportam dólares e ganham em troca produtos baratos em uma moeda forte. O dólar facilita o comércio global, dando segurança e previsibilidade, não é como a moeda de um governo como o do Zimbabwe que imprime trilhões para tentar sair de uma crise.

Tudo isso confere ao governo norte-americano a gráfica mais valiosa do planeta. Mas isso está para mudar. 

Apoiadores do Bitcoin comemoram ascensão da criptomoeda como reserva de valor

Enquanto a  tríade de conselheiros de Biden faz de tudo para destronar o dólar, os apoiadores do bitcoin comemoram os largos incentivos monetários e o descontrole com memes diversos. 

“Whoa, um economista do establishment  está defendendo contra o USD permanecer a moeda de reserva. Se os EUA imprimirem o suficiente para alimentar programas fiscais, talvez o resto do mundo receba a mensagem e adote um ativo monetário neutro como ouro ou Bitcoin como moeda comercial global.”- afirmou o bitcoiner Arthur Heys, ex-CEO da Bitmex.

Diversas empresas e investidores estão comprando bitcoin para ser proteger da impressão monetária norte-americana. Para Stephen Roach, diretor do Morgan Stanley Ásia, quem matará o dólar será o excepcionalismo dos EUA:

“Sim, um dólar mais fraco aumentaria a competitividade dos EUA, mas só por um tempo. Apesar da arrogância do excepcionalismo americano, nenhuma nação líder jamais desvalorizou seu caminho para a prosperidade por um período sustentado.”

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