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Empresa de consultoria espera que transações criminosas com criptomoedas caiam 30% até 2024

BitMart Hacker

Apesar do aumento no valor dos crimes relacionados a criptomoedas registrado no ano passado, a Gartner, uma empresa de consultoria de negócios, prevê que “roubos bem-sucedidos de criptomoedas e pagamentos de ransomware cairão 30%” em dois anos. 

De acordo com a Gartner, tal queda resultará da “incapacidade dos criminosos de mover e gastar fundos em redes fora do blockchain”. 

Em um artigo publicado no blog da empresa, a empresa de consultoria explica que essa previsão se baseia em quatro fatores principais e um desses fatores é a transparência das blockchains, o que as torna menos ideais para agentes mal intencionados.

Ao explicar por que essa transparência é fundamental, a postagem do blog afirma: 

“Ao contrário da tradição popular, as criptomoedas não são um refúgio para criminosos anônimos. Na verdade, armado com análises inteligentes, é mais fácil seguir os rastros de dinheiro em blockchains do que em redes de pagamento tradicionais, por mais tortuoso que eles possam ser”. 

Para ilustrar este ponto, o artigo refere-se às 23 blockchains, que diz “constituir aproximadamente 99% do valor de mercado de todas as blockchains”. De acordo com o Gartner, é mais fácil integrar os chamados sistemas anti-blockchain-fraude com os 23 blockchains do que com milhares de sistemas corporativos e redes de pagamento. 

Embora a transformação de metadados de blockchain em informações úteis possa ser um desafio, o artigo da empresa de consultoria conclui que, quando isso é feito corretamente, dá a capacidade de sinalizar pagamentos e endereços suspeitos. 

Democratização das Ferramentas de Prevenção à Fraude

Outro fator, que de acordo com o artigo do blog do Gartner contribuirá para o declínio dos crimes com criptomoedas, é a democratização das ferramentas de prevenção de fraudes que estão sendo usadas atualmente pelas empresas de inteligência blockchain. 

O aumento das medidas anti-ransomware impostas pelos governos, bem como o fato de que a maioria das transações relacionadas a blockchain passam por provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs) regulamentados, o que significa que os criminosos favorecem cada vez mais a movimentação de fundos ilícitos por meio de redes de pagamento tradicionais do que por meio do blockchain.

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