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Empresas de cannabis abraçam o Bitcoin como reserva de valor e forma de pagamento

Mais uma empresa de capital aberto adotou o Bitcoin as suas reservas como forma de se proteger da inflação e como meio de pagamento, dessa vez foi a empresa canábica alemã Synbiotic SE. E essa não é a primeira empresa de cannabis a abraçar o BTC.

Nossa decisão se concentrou menos nas flutuações de preços do que no risco de desvalorização do euro e do dólar. O Bitcoin é a exata antítese das moedas tradicionais: seu volume é limitado a 21 milhões de unidades, disse o CEO Lars Müller no anúncio.

Esse limite é fixo e inviolável, algo que a organização descentralizada da criptomoeda e a natureza inviolável do blockchain garantem. Por esta razão, temos mais confiança de longo prazo no bitcoin do que em euros ou dólares, onde uma instituição central, influenciada por políticos, pode expandir a oferta de moeda incomensuravelmente, acrescentou.

Além da utilização do BTC como um ativo de proteção contra a desvalorização do dinheiro, o CEO disse que a utilização da criptomoeda como meio de pagamento está crescendo no meio, e que muitas das suas subsidiárias já o aceitam.

Além disso, o setor da cannabis, em particular, teve experiências muito positivas com o bitcoin como um meio de pagamento simples e digital. Várias subsidiárias da Synbiotic já aceitam pagamentos em bitcoin, além de pagamentos em euros.

Outras empresas de cannabis adotam o Bitcoin

O site Royal Queen Seeds permite há alguns anos a compra dos seus produtos utilizando Bitcoin. Ele também permite a compra de flores, sementes e produtos derivados da planta. Vale lembrar que é proibida a comercialização da substância no Brasil. Porém, a importação de sementes não é considerada crime, segundo decisão tomada pelo STF em 2019. 

Tecnicamente, os marketplaces da darkweb foram os primeiros a comercializar a substância utilizando bitcoin como meio de pagamento. Contudo, o famoso site Silk Road encontra-se desativado e seu dono, Ross William Ulbricht, sentenciado à pena perpétua em prisão federal de segurança máxima e suas dezenas de milhares de bitcoins acredita-se estar nas mãos do governo americano.

Parece que a ideia não deu muito certo para Ulbrich. 

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