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EnjinCraft integra Minecraft a tecnologia Blockchain pela primeira vez

EnjinCraft

Iniciado em fevereiro deste ano, a plataforma Enjin baseada no mainframe Ethereum foi responsável por unir vários projetos e jogos diferentes em um único sistema.

E hoje, o sistema está disponível ao público de Minecraft, um dos jogos mais populares da história, pelo EnjinCraft.

O que é o Enjin?

A “tokenização sem códigos” oferecida pela plataforma é o principal ponto de atração do sistema de código aberto. Através disso, pessoas podem colocar o que quiserem na rede: arte digital, memes e até itens de videogames.

Essa última opção faz parte do que eles chamam de Multiverso Blockchain, o “primeiro Multiverso dos Videogames da história“.

Soldado medieval do Enjin
Soldado medieval no Enjin “teletransportando” para outro jogo em um universo diferente.

Age of Rust, 9Lives Arena, CryptoFights, War of Crypto, Bitcoin Hodler e Forest Knight decidiram conectar seus mundos com blocos e correntes – e fazer história implementando os primeiros assets multidimensionais ERC-1155 (padrão de tokens criados pelo Enjin para Ethereum).

Para dar início ao Multiverso Blockchain, o primeiro asset criado foi o “Monolito“, “infundido com mais de um milhão de Enjin Tokens (ENJ)” (um valor de US$ 235,4 mil, atualmente).

E dando continuidade à “Odisseia Blockchain” (que até ganhou uma história em HQ curta), outro item foi criado: “O Chifre”, da grande guerra do Touro contra o Urso (Bull vs Bear). Atualmente, vale 512 mil ENJ, ou US$ 104,3 mil.

O Chifre Enjin
O Chifre, resultado da guerra do Touro contra o Urso.

Atualmente, de acordo com a empresa, existem mais de 2500 projetos trabalhando com a plataforma Enjin, incluindo o Microsoft Azure Heroes baseado em blockchain.

Criando Assets e a Carteira Enjin

Além de possuir uma carteira para celulares, que gerencia seus itens e tokens ENJ e Ether (ETH), cada usuário pode criar e disponibilizar seus próprios assets na rede.

Jogador de Minecraft e carteira Enjin
Jogador de Minecraft segurando uma Espada Tokenizada, e sua carteira Enjin aberta no celular.

“Quando você cria um ativo, na verdade não o está implantando no blockchain, apenas definindo seus vários valores, que podem variar de escolhas simples, como nome e imagem do ativo, a variáveis ​​complexas, como tipos de taxa de transferência e fornecimento inicial.”

“Os ativos de blockchain criados com a Plataforma Enjin têm dois tipos de dados: dados na cadeia (como o nome, tipo ou valor de ENJ por ativo) e dados fora da cadeia (como a imagem e a descrição do ativo).”

Plataforma de desenvolvimento Enjin baseada na rede Ethereum

Claro que para cunhar os assets, é necessário a utilização de tokens ENJ para isso. Forjar itens com quantias infinitas, por exemplo, poderiam ser um problema para a rede se não houver qualquer limite, mesmo que flexível, para a criação de novos assets.

EnjinCraft no Multiverso Blockchain

A integração do Minecraft no blockchain Ethereum acontece por um plug-in com o servidor do EnjinCraft, onde o jogador pode criar objetos customizados, colocá-los no próprio jogo como um “mod” e então vinculá-los a um token que criarem na rede.

Então, este token (e seu respectivo item) ficaram disponíveis na Enjin Marketplace, podendo ser transferidos de ponto a ponto (P2P) ou por outras plataformas, como a loja em si.

NOTA: “Mods”, ou modificações, são comuns em praticamente todos os jogos que já foram lançados para PC. Desde transformar dragões de Skyrim no Thomas, o Trem, ou criar itens customizados (como armas de fogo em Minecraft), até mods de “conversão total” já foram responsáveis por criar franquias novas.

O maior exemplo foi Counter-Strike 1.6, que era uma modificação do jogo de tiro Half-Life, da Valve. Desde sua aquisição, a equipe transformou isso em uma das maiores (e mais rentáveis) franquias da história dos games, com o atual CS: Global Offensive.

Jogando minigames e encontrando baús são alguns dos métodos que jogadores poderão encontrar itens, todos tokenizados, espalhados pelo servidor do EnjinCraft.

Tudo o que coletarem será armazenado na carteira, com valor em dólares e trocas/vendas disponíveis no Enjin Marketplace.

“A EnjinCraft é o começo de uma nova era para jogos de sandbox. Os jogadores agora têm uma participação tangível em seus mundos de jogos, e os proprietários de servidores podem criar novos tipos de experiências viciantes usando itens de coleção e itens com escassez e valor no universo digital”.

Co-fundador e CTO da Enjin, Witek Radomski

Criptomoedas expandindo nos Videogames

Não é o primeiro projeto notório no mundo dos games feito com auxílio da plataforma Ethereum. Já falamos do Decentraland, um jogo de Realidade Virtual misturado com gerenciamento de terrenos, e de um servidor de Minecraft que recompensava jogadores com Bitcoin.

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