Lançado às 10 horas da manhã desta segunda-feira (23) na Bolsa de Valores de São Paulo, o ETF de criptomoedas da Hashdex, HASH11, já ocupa a terceira posição entre os ETFs mais negociados do dia.
Conforme notou Eric Balchunas, analista sênior de ETFs na Bloomberg Intelligence, “nunca se ouviu falar de um novo ETF que chegou perto do top 20, quanto mais no top 5”.
O HASH11 é o primeiro fundo de criptomoedas do Brasil e está disponível para qualquer investidor. Ele é composto por uma cesta de criptoativos que podem variar as porcentagens que ocupam no ETF, mas atualmente estão em:
- 73,51% de bitcoin (BTC)
- 22,27% de ether (ETH)
- 1,48% de litecoin (LTC)
- 1,14% de chainlink (LINK)
- 1,02% de bitcoin cash (BCH)
- 0,57% de stellar (XLM)
A referência para a variação do ETF é sempre espelhada no Nasdaq Crypto Index, criado em conjunto pela Hashdex e Nasdaq. Inclusive, a Hashdex foi a ganhadora do Cointimes Awards 2021 como o melhor gestor de fundo cripto do Brasil. No momento da escrita desta matéria, o fundo de índice já alcança um patrimônio líquido de R$ 578,76 milhões.
Enquanto as gestoras norte-americanas ainda batalham por uma aprovação pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários no Brasil foi pioneira na aprovação de ETFs de criptomoedas. Logo após o primeiro ETF de cripto do mundo ser aprovado no Canadá, tivemos no Brasil a aprovação do HASH11 e do QBTC11, da QR Capital.
O segundo ETF de criptomoeda a ser lançado na B3, pela gestora QR Asset, será composto 100% por bitcoin. Para entender melhor como funciona a dinâmica de se expôr a criptoativos por fundos na bolsa de valores, assista o Conexão Satoshi que fizemos com Fernando Carvalho, CEO da QR Capital.