Mesmo com as quedas recentes no preço do ETH, que agora está cerca de 55% abaixo do seu all-time high de meados de maio, os fundamentos da rede relacionados à camada de liquidação financeira estão melhores do que nunca.
Segundo a Messari, a rede Ethereum liquidou US$ 2,5 trilhões somente entre abril e junho deste ano, um ganho de mais de 65% no trimestre e quase 1.500% no ano. Nada mal. Nesse ritmo, ainda de acordo com a Messari, a rede Ethereum pode chegar a liquidar US$ 8 trilhões até o final deste ano.
Os principais drivers para esse crescimento tão representativo, segundo o pesquisador Ryan Watkins, vêm sendo as intensas atividades em torno de Stablecoins e DeFi. No mesmo trimestre do ano passado, quando o setor de DeFi estava apenas começando a borbulhar, US$ 159 bilhões foram liquidados na Ethereum. Um ano antes, em 2019, quando os mercados ainda estavam em baixa, apenas US$ 73 bilhões foram liquidados na rede. As baleias de ETH também aumentaram suas posições: as 10 principais carteiras de ETH controlam agora mais de 20% de todo o supply.
Messari observou que no segundo trimestre de 2021, a base monetária das stablecoins atingiu mais de US$ 107 bilhões (um aumento de 70% desde o primeiro trimestre e mais de 800% ano a ano), além de ter sido gerado um volume de transações de mais de US$ 1,7 trilhão para stablecoins (um aumento de 1.090% ano a ano e 59% desde o primeiro trimestre, acrescentou o relatório).
Os stablecoins de maior crescimento no segundo trimestre foram USDC, BUSD e DAI, que aumentaram sua participação no mercado para 23%, 9% e 5%, respectivamente. O USDT ainda é o líder de mercado, no entanto, seu domínio está gradualmente desaparecendo à medida que os rivais diminuem sua participação.
Semana passada, o Goldman Sachs relatou que ainda vê o Ethereum como otimista devido aos seus casos de uso e recursos de contratos inteligentes.
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