Adam Livingston, autor de The Bitcoin Age e The Great Harvest, propôs que os Estados Unidos usem seu superávit tarifário crescente para financiar uma reserva estratégica de Bitcoin.
Livingston sugere canalizar uma porção do superávit mensal de direitos alfandegários em Bitcoin (BTC), mantido em armazenamento frio multi-assinatura distribuído geograficamente. A reserva seria auto-custodiada com medidas de segurança rigorosas — sem negociação, staking, empréstimos ou rehipotecação. Ele enfatizou:
“A partir de julho, coletamos $135,7 bilhões em direitos alfandegários — o dobro do ritmo do ano passado. Estamos sentados em um superávit de $70 bilhões, e nem terminamos o ano fiscal ainda. Esse superávit não está alocado — não está vinculado a direitos, serviço da dívida ou qualquer programa específico. Está apenas flutuando, esperando por um caso de uso produtivo.”
Recebimentos cumulativos mostram que o governo dos EUA coletou cerca de $136 bilhões em direitos alfandegários até agora no ano fiscal de 2025, segundo o Departamento do Tesouro dos EUA.
A proposta de Livingston se alinha com uma ordem executiva emitida sob o Presidente Trump, que permite a aquisição de BTC adicional para a reserva nacional apenas através de estratégias orçamentariamente neutras.
Posição Bitcoin do Tesouro Permanece Incerta
O Secretário do Tesouro dos EUA Scott Bessent declarou na Fox Business que o governo não tem planos de comprar novo Bitcoin diretamente:
“Não vamos estar comprando isso, mas vamos usar ativos confiscados e continuar a construir isso.”
No entanto, Bessent posteriormente suavizou sua posição, observando que o governo ainda está “explorando caminhos orçamentariamente neutros” para expandir suas participações de ativos digitais.
Outras propostas incluem reavaliar as participações de ouro do Tesouro — atualmente listadas a $42,22 por onça apesar do ouro negociar acima de $3.300 — ou vender petróleo da Reserva Estratégica de Petróleo para financiar aquisições de BTC.