Antigo CMO da Atlas e ex-sócio, Fabrício Sanfelice saiu da empresa de arbitragem de bitcoins para se dedicar a outros negócios.
Ele é agora CSO da Mutual, uma empresa de empréstimos P2P, ou seja, de pessoa para pessoa. Dentro da Mutual, um novo negócio surgiu, a combateafraude.com (CAF), empresa que Fabrício ajudou a fundar.
A “combateafraude.com” quer atender de bancos até empresas de criptomoedas. Ela promete identificar falsários, discernindo possíveis laranjas de usuários comuns, automatizando processos.
Além disso, eles querem ajudar as empresas na criação de documentos jurídicos em casos de identificação de crime:
“Quando um crime ocorre, é preciso que as autoridades competentes sejam notificadas para dar início à investigação contra seu autor ou autores para estancar o problema pela raíz. Para tanto, é preciso fazer a exposição do fato criminoso à polícia ou ao Ministério Público. “, diz o site do Combate a Fraude.
A CAF tem acesso a bases governamentais e privadas, conforme é afirmado no site da companhia:

Ganhando fortunas no Atlas
Contudo, apesar da ampla experiência no grupo Atlas Quantum, Fabrício Sanfelice parece querer esquecer seu passado. No seu LinkedIn, o grupo Atlas foi retirado da área de experiências.

Conforme documentos vazados com exclusividade ao Cointimes por um ex-funcionário e publicados parcialmente na série de exclusivos sobre o Atlas, no final de 2017 foi afirmado que os diretores da empresa receberam verdadeiras fortunas em bônus.
Fabrício Sanfelice era o principal nome do grupo Atlas, sendo responsável pelo famoso “Desafio Investidores”, que teve a participação de Cauã Reymond e Tatá Werneck.

Combate a Fraude e Atlas Quantum
De acordo com Fabrício, ele já não está no Atlas desde agosto de 2018 e só ajudou na criação da CAF, não sendo sócio ou membro da empresa, apesar de estar na página de funcionários no LinkedIn.

Ele também afirma que a CAF não tem ligação com o grupo Atlas Quantum, sendo uma iniciativa que surgiu na Mutual.
“Ela surgiu como uma solução para tratar de fraudes internas, como a solução ficou muito boa, achamos que poderia ser útil para outras empresas” disse Fabrício ao Cointimes.