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Fintech avança na construção da ponte entre criptomoedas e o Real

Nota de 100 reais na tela do smartphone, simulando o real digital

No acelerado mundo das finanças digitais, as criptomoedas têm emergido como protagonistas, desafiando as fronteiras tradicionais. Contudo, a questão da interoperabilidade, seja com moedas convencionais ou entre diferentes criptomoedas, tem sido um obstáculo notável. A SmartPay, contudo, avança robustamente para preencher esse vão com o seu aplicativo de carteira digital, o Truther.

O Truther não é um recém-chegado ao desafio. Já é reconhecido por facilitar a transição fluida entre a stablecoin USD₮, ancorada ao dólar, e o Real brasileiro. Adicionalmente, torna a vida dos usuários mais fácil ao habilitar pagamentos em locais que aceitam o moderno sistema Pix. Não para por aí, o aplicativo acolhe uma gama de outras criptomoedas, incluindo VRL (stablecoin ancorada ao Real), XAUt (ancorada ao ouro) e Bitcoin na Lightning Network, criando um corredor para transações Pix e retiradas em uma vasta rede de ATMs do Banco 24horas, além de disponibilizar saques em Reais em numerosas lotéricas e pontos com o recurso Pix Saque.

Agora, a SmartPay alça voo com a introdução da funcionalidade “Bridge” no Truther, um divisor de águas no ecossistema de criptomoedas e blockchain. A era da Web 3.0, fortalecida pelas Side Chains que promovem a interação entre diferentes blockchains, tem visto um crescimento colossal na demanda por transferências de ativos entre essas redes. Aqui entram as “Blockchain Bridges” (Pontes de Blockchain), um recurso vital para superar o desafio da interoperabilidade entre blockchains, conforme enfatizado por Rocelo Lopes, CEO da SmartPay.

A Bridge, fiel ao seu nome, atua como uma ponte para a troca de tokens digitais entre diversas blockchains. Esta inovação é vital, pois as blockchains, por natureza, não têm a capacidade de se interconectar automaticamente, tornando as pontes um componente essencial do ecossistema cripto.

A função primordial da Bridge é facilitar a comunicação eficiente entre diferentes blockchains, permitindo a transmissão de ativos digitais e dados. Ao utilizar a Bridge, os usuários especificam a blockchain de origem e o montante desejado para transferir. A criptomoeda em questão é depositada em um endereço fornecido pela Bridge.

Por exemplo, ao trocar Bitcoin (BTC) por Bitcoin na Lightning Network, os usuários depositam o BTC na Bridge e optam por retirar o BTC na Lightning Network. A Bridge, então, cria uma quantidade equivalente de BTC na Lightning Network, enquanto resguarda o BTC original em um contrato inteligente. As taxas de cunhagem são aplicadas, e o usuário pode então retirar seus BTC na Lightning Network.

A flexibilidade da Bridge não se restringe ao Bitcoin, expande-se também para a transferência de stablecoins como o USDT entre diferentes blockchains. Por exemplo, o USDT pode ser enviado da blockchain da Polygon para um endereço na Tron.

As bonanças proporcionadas pela Bridge são vastas: ela aprimora a interoperabilidade, enfrenta desafios de escalabilidade, proporciona transações mais econômicas e velozes, e estimula a colaboração entre desenvolvedores de diferentes domínios, facilitando a integração de funcionalidades de ponte em DApps para um desempenho superior.

Rocelo Lopes pontua que a Bridge amplia significativamente a privacidade das transações. Por exemplo, ao enviar USDt via Truther para um usuário com USDt na rede Tron, o receptor não tem visão das transações e saldo do emissor. E o mesmo se aplica ao processo inverso. Esta melhoria foi viabilizada através da parceria com a Bitfinex, facilitando as trocas entre as 13 blockchains onde o USDt foi emitido.

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