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FMI, Banco Mundial e BIS defendem criação de CBDC para facilitar pagamentos internacionais

entrada do prédio do FMI

Na última sexta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o BIS (“Banco de Compensações Internacionais”, em português) defenderam os benefícios internacionais das CBDC (Central Bank Digital Coin), moedas digitais emitidas pelos bancos centrais, alegando que projetos como o dólar digital dos Estados Unidos ajudariam no desenvolvimento global.

As organizações globais divulgaram um documento afirmando que a coordenação em moedas digitais mudará o status quo de precisar contar com serviços caros e atrasados ​​de transferência de dinheiro para se transportar ou transferir dinheiro pelo mundo.

“Os serviços de pagamento através de fronteiras mais rápidos, baratos, transparentes e inclusivos proporcionariam benefícios aos cidadãos, empresas e economias em todo o mundo”, disse Indermit Gill, vice-presidente de growth, finanças e instituições do Grupo do Banco Mundial.

O documento foi desenvolvido para uma cúpula do G-20 na Itália, que reuniu ministros das finanças e banqueiros centrais das principais nações do mundo, e prevê um ambiente de moeda digital de banco central no qual as moedas podem ser trocadas rapidamente e a qualquer momento. As moedas digitais podem fornecer os mesmos serviços aos clientes de varejo que os bancos centrais fornecem linhas de swap entre si (para garantir, por exemplo, que dólares americanos sejam facilmente acessíveis para troca).

O estudo do G20 abordou os riscos do lançamento de uma moeda digital, afirmando que a redução dos obstáculos à substituição da moeda poderia colocar em risco as restrições cambiais e a independência da política monetária em alguns regimes de bancos centrais. Os riscos são especialmente observados em mercados emergentes e países em desenvolvimento, mas as questões regulatórias e de política precisarão ser bastante discutidas por todo o mundo, com cada país pesando os benefícios e as desvantagens internas de emitir qualquer moeda desta categoria.

“Os CBDCs têm o potencial de aumentar a eficiência dos pagamentos transfronteiriços, contanto que seu projeto siga o ‘Juramento Hipocrático para o design do CBDC’ e sua premissa de ‘não causar danos’”, diz o relatório.

O PDF com o relatório completo (37 páginas) encontra-se disponível no link abaixo:

Central bank digital currencies for cross-border payments

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