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Fórum Econômico Mundial coloca empresas de criptomoedas na lista de pioneiras tecnológicas

Fórum Econômico Mundial

O portal do Fórum Econômico Mundial (WEF) publicou recentemente uma lista dos Pioneiros Tecnológicos de 2020”. Nela, mais de 100 empresas são destacadas pela sua colaboração à tecnologia mundial: desde o desenvolvimento de Inteligência Artificial até a produção de carne cultivada em células de laboratório.

Nesse ano tivemos destaque para empresas de criptomoedas e algumas startups brasileiras.

Fórum Econômico e empresas pioneiras

O programa de Pioneiros da Tecnologia do WEF é parte da comunidade de Inovadores Globais; e seus participantes são selecionados por votação a cada 2 anos para discutir e incentivar a produção de soluções para assuntos críticos no mundo atual.

O projeto foi criado com objetivo de incentivar a cooperação público-privada de empresas que “desenvolvam soluções inovadoras”, com foco em planejamentos sustentáveis de potencial transformativo à sociedade. 

Cada grupo ou empresa incluída, além disso, seria convidada com a finalidade de trazer “novos insights” para o desenvolvendo de indústrias modernas. Ou seja, o foco principal que a comunidade visa trazer é a liderança no desenvolvimento de indústrias e tecnologias ainda emergentes.

Empresas de criptomoedas escolhidas no Fórum Econômico Mundial

Algumas empresas de criptomoedas apareceram nessa lista pela primeira vez. Nenhuma brasileira, mas a exchange e carteira argentina Rípio foi a única empresa de cripto da América Latina a aparecer. Como resultado, a empresa contribuirá com o Fórum Econômico (WEF): 

“Como #TechPioneers20 vamos contribuir com as iniciativas do @wef por dois anos, trabalhando com os políticos e líderes do setor privado para ajudar a definir a agenda global em temas chave”

A organização descentralizada MakerDAO também aparece na lista. Ela é responsável pela moeda DAI, uma stablecoin que usa contratos inteligentes para tentar manter a paridade com o dólar.  

“A visão por trás do MakerDAO é criar uma plataforma descentralizada, transparente e acessível para equilibrar as condições econômicas de todos em todo o mundo.”, disse a MakerDao

A Lightning Labs também está na lista. Enquanto a MakerDao quer criar uma moeda estável, a missão da Lightning Labs é criar uma solução escalável para o Bitcoin. 

“Por que é tão fácil enviar uma foto em qualquer aplicativo hoje, mas tão difícil enviar valor? Qualquer pessoa pode aproveitar a tecnologia da Lightning para pagamentos globais instantâneos. O que a internet fez por informações, o Lightning está fazendo por dinheiro.”

Já a britânica Chainlink foi escolhida por conectar contratos inteligentes com dados do mundo real no blockchain, uma espécie de oráculo digital. 

A também britânica Elliptic não funciona como oráculo, mas tenta prevenir crimes no blockchain com análise de dados.

Empresas brasileiras

Mesmo que nenhuma empresa brasileira relacionada a criptomoedas tenha entrado para a comunidade, duas foram selecionadas em meio ao resto: a Descomplica e a CargoX.

A Descomplica é uma plataforma de curso preparatório para vestibular, criado em 2011 por Marcos Fishebn e totalmente digital, além de já ter mais de 100 milhões de inscritos no Youtube.

A plataforma de educação digital já transmitiu mais de 70 mil vídeos, desde matérias para estudantes do ensino médio até cursos de pós-graduação totalmente digitais.

“Os alunos passam em média uma hora por sessão, pelo menos três vezes por semana, e podem melhorar suas pontuações em até 45% nos exames padronizados nacionais.”

Já a CargoX é uma empresa conhecida popularmente como a “Uber dos Caminhões”, responsável por conectar caminhoneiros com embarcadores de carga, como em uma “rede social”.

Seu objetivo era de tornar eficiente o transporte rodoviário de cargas no Brasil e na América Latina, considerando que 70% da matriz de transportes do país depende exclusivamente do transporte por caminhões, que enfrentam a falta de segurança e infraestrutura precária nacional.

A empresa já recebeu apoio de investidores como o Goldman Sachs, Qualcomm Ventures e o Oscar Salazar (cofundador da Uber).

Conclusão 

Em outras edições, o Fórum convidou empresas como Twitter, Wikimedia, Fundação Mozilla, Google e Airbnb. Isso mostra a importância dessa escolha e também indica um possível papel fundamental das criptomoedas em um futuro próximo.

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