O Cointimes noticiou no dia 13 que o Atlético Mineiro estava lançando a GaloCoin. A criptomoeda, tem a missão de trazer maior integração entre o Clube, torcedores e parceiros.
A tecnologia
O produto é um Marketplace desenvolvido especialmente para o Galo pela Footcoin, uma empresa especializada em tokens para clubes de futebol.
Marketplace é também é conhecido como uma espécie de shopping center virtual. É considerado vantajoso para o consumidor, visto que reúne diversas marcas e lojas em um só lugar, facilita a procura pelo melhor produto e melhor preço.
Ela já tinha como cliente o Fortaleza F. C. que na data em que comemorou seus 100 anos, lançou uma moeda virtual: Leão Coin. O Tricolor foi o primeiro clube no mundo a ter uma espécie de troca digital.
Desenvolvida com tecnologia Blockchain, o sistema garante que você será integrado e rastreado. Após comprar a moeda digital, o usuário pode adquirir itens, ingressos e tem acesso aos serviços de parceiros.
O valor mínimo para depósito de transferência é de R$ 50.
Serão lançados até 1 bilhão de GaloCoins, ela utiliza a plataforma do Ethereum para distribuir os tokens. Estamos aguardando o Whitepaper, com todos os detalhes do projeto, que ainda não foi publicado.
Nós do Cointimes fomos atrás de entender melhor como o Atlético Mineiro está fazendo isso e entrevistamos o Plínio Signorini – Diretor de Administração e Controle
Entrevista com Plínio Signorini
Você já conhecia criptomoeda Plínio? Tinha bitcoin?
R: Eu conhecia de estudar e de ver matérias. Venho do mercado financeiro, foram 35 anos trabalhando nessa área, a gente aprende um pouco. Mas não tinha bitcoin.
Qual o sentido da plataforma de vocês?
R: A ideia tem o seguinte sentido, hoje o clube é muito procurado por parceiros ofertando uma série de benefícios e a gente tem que ficar entendendo o que seria bom para nossos torcedores. Esse sistema vai juntar tudo isso, inovando o programa de pontos.
Você falou de inovação, tem algum setor dentro do Atlético hoje para essa área?
R: Quando eu vim para o Atlético a convite do Presidente Sérgio Sette, um dos pedidos dele foi que a gente trouxesse inovação para o clube e é isso que estamos buscando. Não tem um setor, é mais uma ideia em conjunto.
Qual empresa está cuidando da parte de tecnologia?
R: A responsável por trás da tecnologia é a Footcoin, uma startup que integra a comunidade esportiva como produtos, empresas e pessoas.
Nós já conhecemos o Bitcoin e a forma como ele funciona. Como vocês vão criar valor a moeda do Atlético Mineiro?
R: Ela não vai ter volatilidade, a moeda está pareada com o real, sempre tendo o valor de R$1,00. Então vamos criar valor através dos benefícios na nossa plataforma.
E as empresas estão interessadas nesse modelo?
R: Hoje mesmo na parte da manhã uma empresa me procurou querendo fazer integração via API. Nosso objetivo é que chegue ao ponto que nosso ecossistema tenha tantos produtos ofertados, que quem vai ganhar é o nosso torcedor.
Porque usar a tecnologia do Blockchain?
R: Ela é uma tecnologia que te traz segurança e flexibilidade muito grande. Isso me deixa muito empolgado e otimista com o business.
E aí? Acha que esse modelo vira tendência entre os clubes brasileiros?
Gostou do conteúdo? Quer receber mais análises como essa? Então se inscreva no canal do Cointimes no Youtube e siga o Facebook, Twitter e Instagram.