A gestora de fundos alemã Union Investment, que possui cerca de € 427,2 bilhões (mais de 2,6 trilhões) sob gestão, anunciou que adicionará bitcoin à vários de seus fundos voltados para clientes institucionais.
Os fundos e gestores de ativos alemães estão expandindo seus horizontes para investimentos em criptomoedas, agora que o país tem leis mais favoráveis que regem a Spezialfonds. Para entender melhor este ponto, leia aqui.
A instituição sediada em Frankfurt afirmou ontem (06) à Bloomberg na segunda-feira que está considerando adicionar o BTC a certos fundos de investimento que estarão disponíveis apenas para investidores private.
Para cada fundo, a exposição ao Bitcoin será limitada a não mais do que 2% dos ativos totais, conferindo um certo conservadorismo aos fundos.
A nova estratégia de investimento deve começar no quarto trimestre deste ano, segundo fontes internas, embora nenhum calendário fixo tenha sido dado.
Momento do Bitcoin
O preço do Bitcoin estava subindo gradualmente nos últimos dias, à medida que um otimismo renovado seguiu impulsionando os preços da maior criptomoeda e das altcoins para cima, algumas delas atingindo máximas de vários meses.
O preço do BTC abriu o dia acima de US$ 52.900, puxado pela expectativa pela adoção em El Salvador, e num intervalo de poucas horas ao longo do dia, desabou para o nível de US$ 42.800, e nesse momento se encontra mais estável pouco acima dos US$ 46.600.
Por mais que a queda abrupta tenha assustado boa parte dos investidores, o momento, segundo relatório da Glassnode, continua positivo.
Os volumes de transações na rede estão mostrando um crescimento contínuo no domínio de grandes capitais institucionais, além de estarem segurando a solidez e a estabilidade.
Também estamos vendo quedas no volume gasto por investidores de longo prazo, uma preferência por HODL e o acúmulo de moedas novas.
O capital institucional e de alto patrimônio líquido de (acima dos US$ 100 mil) se expandiu significativamente nos últimos 12 meses.
Segundo o relatório, o grupo de patrimônio entre US$ 1 milhão e US$ 10 milhões representou consistentemente cerca de 25% do volume de transações desde 2017.
Ou seja, os bons fundamentos continuam existindo, o preço é que andou variando bastante.
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