Uma comissão de juristas no Brasil, liderada pelo presidente do Senado Rodrigo Pacheco, está discutindo um projeto de reforma do Código Civil Brasileiro, que inclui o reconhecimento da herança digital. Esta proposta abrange não apenas criptomoedas, mas também senhas para carteiras virtuais, plataformas de negociação, dados de mídia social e programas de fidelidade, como milhas aéreas. As novas regras acelerariam o processo de sucessão de contas em plataformas de negociação e bolsas. No entanto, para carteiras individuais, o acesso só seria possível através do compartilhamento de senhas em um testamento. O novo código também estipula que representantes ou herdeiros podem solicitar a exclusão dos perfis de mídia social do falecido, a menos que haja um desejo expresso em contrário. A complexidade da herança de criptomoedas reside na falta de regulamentação específica e na natureza descentralizada da tecnologia blockchain.