O dia 1° de outubro foi 70° da República Popular da China, enquanto o partido comunista comemorava, o povo da cidade autônoma de Hong Kong se revoltava protestando e comprando bitcoin.
Apesar do “toque de recolher” ordenado pelo partido comunista, os protestos continuaram e foram os mais violentos até hoje.
Enquanto nas ruas alguns lutavam contra a opressão, outros faziam isso usando instrumentos monetários.
Comprando Bitcoin
Desde agosto os cidadãos de Hong Kong tentam causar uma corrida aos bancos e desvalorização da moeda local, como forma de enfraquecer o governo.
Além da compra de dólares, os cidadãos da província estão comprando bitcoin com nunca. É isso que mostra os dados da Localbitcoin, uma corretora de bitcoins p2p.
Nessa semana tivemos o maior volume de compras de bitcoins na história de Hong Kong, até mesmo acima do pico de dezembro de 2017.
Apesar dos números absolutos corresponderem a 2 milhões de dólares, os dados da LocalBitcoin são apenas um indicador do que pode estar acontecendo dentro das exchanges centralizadas, com maiores volumes e clientes.
“O governo não tem nos respeitado desde junho e eles não atenderam nenhuma das nossas demandas, e eles estão negando nossos direitos humanos. Acho que é importante para nós, mostrar que não temos medo do que eles fazem”, disse um manifestante ao canal China Uncensored.
Além de ser uma forma de protesto, a compra de bitcoins também dá mais segurança para os cidadãos da cidade, que temem uma intervenção militar e financeira do Partido Comunista.