Enquanto o dólar dispara 2,2% com maior alta diária em 6 meses, o preço do bitcoin no exterior cai 1,69% e no Brasil o criptoativo sobe 0,69%.
Mesmo com o aumento dos juros e injeções massivas de dólar no mercado pelo Banco Central nas últimas semanas, o dólar fechou nos R$5,6396. Isso acontece ao mesmo tempo em que o país chega ao assustador número de 300 mil mortes pelo novo vírus e dúvidas sobre a capacidade do governo de entregar rapidamente as vacinas se acumulam.
Segundo dados do IFF, o Brasil ficou atrás da Argentina, México e Chile na campanha de vacinação nas últimas semanas.
Além disso, a preocupação fiscal volta a preocupar investidores, visto que governadores de 16 estados pediram aos presidentes do Senado e Câmara dos Deputados mais recursos para o auxílio emergencial. A falta de perspectiva sobre as reformas estruturantes, como a reforma tributária, também contribui para o clima de desconfiança nos mercados.
Em relatório sobre a América Latina, o IFF apontou que a recuperação da região será modesta e indicou dificuldades de manter a inflação sob controle enquanto as políticas de expansão fiscal continuam apostas.
“A segunda onda do vírus, as restrições vacinais e as condições externas menos favoráveis implicam que a atividade ainda exigiria política de estímulo este ano. Embora vários países tenham aproveitado os mercados globais no início do ano para financiá-lo, manter o apoio se mostrar difícil devido às finanças públicas abaladas e ao aumento da pressão inflacionária em alguns casos. O escopo para a manutenção
– afirmou o Instituto Internacional de Finanças.
políticas expansionistas, mantendo a confiança dos investidores, varia entre os países.”
Já o bitcoin teve uma alta nesta manhã com o anúncio de que a Tesla iria aceitar a criptomoeda para compra de carros elétricos, mas voltou a cair no par dólar no final da tarde. Graças a alta do dólar, o preço ficou firme no Brasil.
