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Justiça investiga se possíveis hackers de Sérgio Moro foram pagos com Bitcoin

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Quatro suspeitos de terem hackeado o celular de Sérgio Moro, presos nesta terça-feira (23 de julho), terão suas possíveis contas em exchanges de Bitcoin verificadas pela Justiça.

Segundo O Antagonista, o juiz Vallisney de Souza Oliveveira determinou que três exchanges de criptomoedas informem se algum dos suspeitos têm carteiras de bitcoin. Serão notificadas as exchanges Foxbit, Mercado Bitcoin e Braziliex.

 Walter Delgatti Neto, Danilo Cristiano Marques e Suellen Priscila de Oliveira, foram presos na operação Spoofing realizada pela PF em São Paulo.

Renda suspeita e patrocinadores

Segundo o R7, dois dos investigados têm movimentações aparentemente incompatíveis com sua renda. O casal Gustavo Henrique Santos e Suellen Priscila de Oliveira movimentaram R$627 mil entre março e junho, com uma renda de R$5.058.

“Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suelen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)”, disse o juiz Vallisney de Souza Oliveira

Além disso, Gustavo Henrique Elias Santos tinha em sua casa mais de R$100 mil em dinheiro e assumidamente operava no mercado de criptomoedas.

O Gustavo é DJ, segundo ele, estava operando compra e venda de bitcoin. Ele inclusive me autorizou a dizer isso por que tenho como comprovar a origem do dinheiro que tem na minha casa“, disse o advogado de Gustavo ao G1.

As notificações feitas para as exchanges foram incentivadas pela declaração de Gustavo, a Justiça irá verificar a origem dos recursos. E para quem acha que o Bitcoin é algo obscuro e irrastreável, bom, você está errado.

Rastreabilidade

Se forem encontradas transações de bitcoin ligadas a conta dos suspeitos será possível rastreá-las de sua origem até o último destinatário. Graças ao “livro contábil” aberto da criptomoeda, todas as transações do bitcoin são públicas e facilmente rastreáveis.

Se o grupo hacker foi pago com bitcoins, a PF poderá rastrear todas as transações e possivelmente chegar até a identidade do destinatário sem muitos problemas.

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