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Mais de 31% das pessoas na América Latina querem investir em Bitcoin

Mais de 31% das pessoas na América Latina querem investir em Bitcoin

Apesar de ser uma região subdesenvolvida, a América Latina é um exemplo para o mundo em termos de adoção, comercialização e interesse em criptomoedas. Uma pesquisa recente revelou que mais de 31% dos latinos estão interessados em investir em Bitcoin e criptomoedas. No total, 2.200 pessoas foram entrevistadas na Argentina, Brasil, Colômbia e México.

A pesquisa liderada pela Sherlock Communication mostrou que os entrevistados desejam criptomoedas para aumentar sua riqueza ou para pelo menos manter seu poder de compra em tempos de instabilidade econômica.

Os resultados

De acordo com os dados compartilhados, entre 31% e 39% dos entrevistados nos quatro países disseram que estavam “muito mais interessados” em investir em Bitcoin após experimentar as consequências da crise de covid-19. Em comparação, outros 35% disseram estar “pouco interessados” agora.

No entanto, a maioria das pessoas não investe em Bitcoin porque dizem não possuir conhecimento sobre os ativos digitais. 

Os entrevistados mostraram uma lacuna significativa na região em termos de adoção de criptomoedas e condições legais favoráveis. A Argentina lidera nessa visão pessimista, com mais da metade da população percebendo que o país está ficando para trás em relação a outras nações. Outros países -como Brasil e Colômbia- sentem que “estão progredindo” nessa área. 

Outro fato interessante é que a maioria dos entrevistados (43% – 51%) concorda que as criptomoedas irão facilitar a troca de dinheiro internacionalmente, e um segmento um pouco menor (32% – 46%) acredita que essas tecnologias irão eventualmente substituir as moedas fiduciárias.

Por outros lado, o Bitcoin se destacou como a criptomoeda mais conhecida da região, com um reconhecimento de 86% a 92% dos entrevistados.

A América é o futuro?

Para Luiz Hadad, um consultor de blockchain popular na América Latina, o continente é um grande estudo de caso para aqueles interessados ​​em desenvolver soluções descentralizadas para uma série de macroproblemas e o estudo é um reflexo dessa realidade:

“Esses resultados são encorajadores para as criptomoedas e aplicativos baseados em blockchain que buscam ser lançados na América Latina, e para latino-americanos que estão sentindo os efeitos da atual crise econômica. Falta de confiança nos governos, instabilidade econômica, inflação, desejo de transparência, milhões de pessoas sem banco ou economicamente negligenciadas. Cite o problema que o blockchain está tentando resolver: Temos aqui”

A América Latina é uma região muito heterogênea, com diversas culturas e sistemas políticos, mas parece que não importa o quão diferente as pessoas pensem, a cada dia há mais olhos se voltando para o Bitcoin e a cripto-revolução. E o Bitcoin não se importa com as nacionalidades.

Leia mais: Mais de 80% das criptomoedas ainda acumulam baixa de 90% desde 2018

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