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Março teve a maior alta de preços em 28 anos da história do Brasil

Brasileiro camelô vendendo produtos

O IPCA de março fechou em 1,62% e este aumento de preços mensal só havia sido visto em 1994, antes do plano real.

Índice de alta de preços ao consumidor amplo

A alta de preços dos produtos é uma das formas mais utilizadas por economistas para medir os efeitos da inflação de uma determinada moeda.

Isso ocorre porque, normalmente, cada país obriga seus residentes a utilizarem uma única moeda corrente através de decreto (dinheiro fiduciário) e quando essa moeda perde valor, graças a um aumento da sua oferta circulante (inflação) superior à demanda por ela.

A consequência da perda de valor pode ser observada em outros bens e serviços “aumentando de preço” em relação ao dinheiro utilizado e é por este motivo que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é considerado o índice oficial para “medir a inflação”, mas na realidade o que ele mede é o aumento de preços ao consumidor final.

Esta alta de preços pode ter outros motivos, além da inflação monetária.

Um destes motivos pode ser o aumento da demanda destes produtos, e/ou a diminuição de sua oferta no mercado. Quanto menor a disponibilidade de um produto (oferta) e mais pessoas passam a querer este produto (demanda), mais caro ele fica.

Saiba mais: Descubra de quanto é a inflação real da moeda brasileira; e como isso nos afeta

Aumento de preços é o maior em 28 anos

Quando o Brasil passou pela hiperinflação (hiper-aumento de preços) e o então presidente, Fernando Henrique Cardoso, criou o Plano Real trocando a moeda corrente para o BRL que utilizamos hoje, o IPCA apresentou as maiores altas em curtos períodos de tempo.

Em março de 2022, o índice registrou seu maior número dentro destes 28 anos de história, com 1,62% de alta em um mês e o acumulado de 12 meses, também recorde, de 11,30%, contra uma meta estipulada pelo Banco Central de 3,50%.

O Banco Central falhou em atingir a meta por 8 pontos porcentuais e recentemente ameaçou o dinheiro dos brasileiros para exigir um aumento de salário que recompensaria esta falha histórica.

Saiba mais: Ameaça de greve do Banco Central e paralisação do pix nos mostra porque precisamos [urgente] de um dinheiro descentralizado

Bitcoin e criptomoedas são a forma de se proteger contra a falha sistêmica

“Como se proteger desta falha sistêmica?” Você pode se perguntar.

imagem que mostra a porcentagem de proprietários de criptomoedas por país

Umas das formas escolhidas por 41% dos brasileiros é na alocação de patrimônio em um dinheiro mais forte, com uma inflação menor e que pode servir como reserva de valor, mantendo (ou até aumentando) o poder de compra do consumidor.

Saiba mais: Quanto custava o litro da gasolina em BTC em 2014 e 2018?

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